quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

VÍDEO RETROSPECTIVA

Assista o vídeo da Retrospectiva CLÁN Dragones, fundadora e gestora do Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil.

Parabéns a todos os peregrinos deste belo caminhar, um vídeo, muitas boas lembranças!

ACESSE AQUI O VÍDEO RETROSPECTIVA OU ACESSE NOSSO CANAL DE VÍDEOS





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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fotos de Lughnasadh - Fevereiro 2013


Festival da Colheita realizado pela CLÁN Dragones em Fevereiro de 2013. Festival Celta de Lughnasadh que objetiva a preservação cultural e folclórica com foco nos estudos das crenças tradicionais antigas da península ibérica.

















sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Carnaval e o Entrudo - Crenças Pré-Cristãs


O carnaval na antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias nas ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. As atividades e comercio eram suspensos no período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. Havia a eleição de um rei por brincadeira (rei Momo?) e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.

Já no período do Renascimento as celebrações incorporavam os famosos bailes de máscara (Baile de Veneza).

Na Europa um dos principais rituais de Carnaval foi o Entrudo. A palavra vem do latim e significa início, começo, a abertura da Quaresma. Existe desde 590 d.C., quando o carnaval cristão foi oficializado. O povo comemorava comendo e bebendo para compensar o jejum. Mas, aos poucos, o ritual foi se tornando bruto e grosseiro e o máximo de sua violência e falta de respeito aconteceu em Portugal, nos séculos XVII e XVIII.

No período carnavalesco, em Portugal, persiste uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente também de "entrudos" (boneco de Olinda).

Conforme explicação do pesquisador Felipe Ferreira, em seu livro "O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro, entende-se que existiam no início do século XIX, duas grandes categorias de Entrudo: O Entrudo Familiar e o Entrudo Popular.

Fonte: Conselho de Bruxaria Tradicional

domingo, 3 de fevereiro de 2013

FOTOS: RAPEL dos Bruxos

Segue mais um evento realizado pelo Conselho de Bruxaria Tradicional, o Rapel dos Bruxos.

Como é comum, em nossas atividades, desenvolver eventos que tragam aos nossos membros não apenas a diversão, mas também o aprendizado e a conquista de vencer limites pessoais. 

Como muitas pessoas possuem um certo receito com relação à altura, criamos em 2012 uma atividade de rapel, diante de problemas internos o evento na época foi cancelado, contudo hoje, conseguimos entre outras vitórias realizar mais um evento de sucesso.

Seguem as fotos do evento realizado no dia 02/02/2013.












sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Falando sério sobre Pluralidade Religiosa



Na semana passada um aprendiz me ligou indignado diante de um artigo que, segundo ele, defendia, de modo desconcertante e confuso, uma declaração mesclando Respeito à Religião com Direito de Crença Eclética ou “Universalista” termos mais comuns para segmentos de base esotérica.

Eu disse a ele, onde tinha visto o tal artigo, e ele disse no Facebook! A segunda pergunta foi se havia alguma imagem bonita na divulgação, e ele me disse que sim! Então conclui o óbvio, as pessoas curtiram a imagem e nem leram o artigo. O mundo esta se acostumando com a mensagem rápida, a mensagem visual, provavelmente exista uma diferença gritante entre ler o artigo e curtir/ compartilhar a imagem, quem é leigo e sem base teológica não entenderia esta questão e muito menos os danos que uma “misturancia” causam ao trabalho de conservação e respeito a cultura nativa das religiões, como é possível buscar TOLERÂNCIA RELIGIOSA, se as pessoas que apoiam este movimento, desrespeitam a INSTITUIÇÃO RELIGIOSA em favor de suas CRENÇAS PESSOAIS?

Hoje o termo Bruxaria virou muitas coisas, algumas indefinidas e absurdas e devemos respeitar a todas as pessoas, não simplesmente por que elas acreditam em coisas diferentes, mas dentro de um sentido mais profundo, devemos respeitar a vida das pessoas, por mais que não concordemos com elas, não precisamos ser inimigos, bem como também, não é obrigação RECONHECER como igual frente a nossa RELIGIÃO, somos todos irmãos de uma grande espiritualidade, é verdade, contudo não somos fraternos de um mesmo caminho religioso.

O Brasil é um país eclético? Eu diria que o Brasil é um local onde temos diversas religiões, onde existe certa liberdade, mas dizer que no Brasil reina o ECLETISMO RELIGIOSO, seria um passo muito largo, se assim o fosse, não haveria tantas bandeiras defendendo a RELIGIÃO em específico e sim o DIREITO de Liberdade de Crença, o que já é previsto pela constituição federal. O que lutamos aqui é por igualdade de direitos religiosos, ou seja, benefícios comparativos a outras religiões aceitas naturalmente pela nossa sociedade, uma contribuição previdenciária, por exemplo, a um sacerdote de fundamento pagão ou neo-pagão de igual forma que é cedido a um sacerdote de fundamento cristão.


No mais, tranquilizo a todos, que mesmo seguindo uma linha TRADICIONALISTA, digo que acho bonitinho as pessoas se chamarem de “bruxinhas”, de ver movimentos com plaquinhas afirmando ser bruxo, pagão e até fada, isto enriquece o nosso folclore, é um contexto lúdico que nos traz leveza frente à visão radical cristã com relação a sermos destruidores de vidas e fazermos mal as pessoas.

O que devemos compreender esta além da questão de tolerância da convivência religiosa, mas sim de respeito de forma geral! Pessoas, costumes, visões, objetos sagrados, e com isso as questões do direito à preservação das religiões, a conservação de valores e costumes, a identidade cultural, os ensinamentos, a pureza de rito, e assim por diante.

Um grande abraço,

Ricardo DRaco