sábado, 31 de agosto de 2013

Folclore - Lenda da Loira do Banheiro

A Loira do Banheiro tem tudo para ser a lenda urbana mais popular do Brasil. Ela existe em tantas versões diferentes em tantas regiões que é praticamente um clássico das escolas de todo o país há décadas.

Seus nomes variam (Loira do Banheiro, Maria do algodão, mulher do espelho) e os motivos que dizem que ela têm para ficar vagando pelos banheiros também (há desde a história de uma estudante que se recusou a ter um caso com o zelador da escola ao da mulher que foi esquartejada pelo marido e teve os pedaços de seu corpo jogados em uma privada). 

Também mudam as formas de invocá-la - as mais famosas são batendo três vezes na porta da última cabine do banheiro da escola, dando descarga três vezes ou até mesmo olhando no espelho e a chamando três vezes de "loira do banheiro" e falando um palavrão três vezes.

O que é comum a essa lenda é que a Loira do Banheiro é conhecida como uma fantasma que assombra banheiros de escolas (ou até mesmo de lugares públicos como bares e boates) e aparece no espelho assustando as pessoas.
Não é possível saber com exatidão se alguma das versões da história é verdadeira, muito menos confirmar a existência dessa fantasma. Mas há duas versões que têm mais fundamento e baseiam-se em fatos reais. São as seguintes:
A Loira do Banheiro teria surgido no século XIX em Guaratinguetá, cidade do interior de São Paulo. Seu nome era Maria Augusta e ela era filha de um visconde da região. Ela foi obrigada a se casar com 14 anos, e não era feliz na relação. Até que Maria Augusta conhece um ministro do Império e foge com ele para morar em Paris. Ela viveu na Europa muito bem, mas acabou falecendo precocemente, aos 26 anos, em 1891. Seu atestado de óbito sumiu, mas acredita-se que a causa da morte foi pneumonia. Diz a lenda que um espelho se quebrou na casa da garota no Brasil no momento exato em que ela morreu.

O corpo de Maria Augusta foi trazido de volta para Guaratinguetá e sua mãe, cheia de tristeza, o manteve em uma urna de vidro durante dias. Finalmente, ela foi sepultada no terreno da casa da família. Casa que, depois de um tempo, veio a se tornar uma famosa escola estadual da cidade. Foi então que começou a lenda de que Maria Augusta é vista no banheiro da escola, atraída quando alguém abre a torneira, pois ela sente sede por ter ficado com algodões nas narinas e na boca. Dizem até que é possível sentir seu perfume e ouvir seu vestido deslizar pelos corredores.

A outra história foi fruto da imaginação dos repórteres do antigo jornal Notícias Populares, de São Paulo. De acordo com o que é contado no livro "Nada Mais que a Verdade - A extraordinária história do jornal Notícias Populares", a foto que apareceu na capa em 1966 com a manchete "Loira fantasma aparece em banheiro de escola" era apenas a foto borrada de uma funcionária do jornal. Assim, os repórteres recriaram uma história que até já tinha sido inventada por Orlando Criscuolo para outro jornal, o Diário da Noite. Inventaram todos os detalhes da loira, morta, com algodões nos orifícios.

A história foi um sucesso, até a diretora de uma conceituada escola de São Paulo afirmou ter visto a loira fantasma e até tirado uma foto (em que não aparecia loira nenhuma). Isso se tornou um problema até para a Secretaria de Educação da cidade, porque as crianças não queriam mais ir para a escola. Então, o jornal publicou uma nota desmentindo tudo, mas já era tarde demais e a lenda urbana já havia sido consagrada.

Você acredita na Loira do Banheiro?








Cordialmente,


Fonte:Yahoo

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

SIMPÓSIO DE BRUXARIA TRADICIONAL em Minas Gerais

Conselho de Bruxaria Tradicional divulga:

SIMPÓSIO DE BRUXARIA TRADICIONAL em Minas Gerais

26 e 27 de Outubro de 2013.








Ocultismo: Ouija - Brincadeira do Copo


Povoado de Hydesville, Nova Iorque, Estados Unidos, 1848. Cai a noite de outono e a família Fox prepara-se para dormir. Ao deitarem-se, escutam batidas na madeira e trêmulos movimentos dos móveis. Inocentes, as duas irmãs, Kate e Margareth, batem palmas e pedem que aquele que está provocando o fenômeno as reproduza. Quando a mãe das crianças pergunta a idade das filhas, a fim de verificar a autenticidade daqueles sons, a brincadeira passa a ser aterrorizante: não só a idade das duas garotas presentes é confirmada, como também a de um filho menor, morto há algum tempo. Continuando a comunicação, os presentes descobrem tratar-se do espírito de um comerciante assassinado e enterrado naquela casa mal-assombrada.


A história acima foi relatada pela própria Sra. Fox no livro "História do Espiritismo", de Sir Arthur Conan Doyle. Quarenta anos depois, as irmãs revelaram tratar-se de uma farsa, para em seguida voltarem atrás e reafirmarem a veracidade do ocorrido. O fato é que o caso de Hydesville foi o início de uma febre popular pela comunicação com os mortos. Muitos métodos foram desenvolvidos, como as mesas giratórias e a psicografia, por meio de um lápis preso a uma pequena cesta. Aos poucos, as pessoas perceberam que, além de escrever, o lápis também funcionava como um indicador, apontando letra por letra até formarem-se mensagens completas. Era o prenúncio da prática que iria culminar no famoso Jogo do Copo.

Ouija

Alguns autores defendem que o inventor da tábua com o alfabeto foi o médium francês M. Planchette. Como não poderia deixar de ser, várias empresas e fábricas de brinquedos começaram a confeccionar e vender a peça.
Comercializada com vários nomes diferentes, a tábua falante foi patenteada por Elijah J. Bond em 1890. Seu sócio, Charles Kennard, questionou ao seu próprio artefato qual o nome ideal para a peça. Teriam sido indicadas, na sequência, as letras O-U-I-J-A, definindo assim o nome pelo qual o produto ficaria mundialmente conhecido: tabuleiro Ouija, que, conforme foi informado na mesma sessão, significa "boa sorte".

O Jogo do Copo

O jogo do copo é uma adaptação do tabuleiro Ouija e faz parte do repertório de lendas urbanas, especialmente entre os adolescentes. A brincadeira consiste em montar um círculo com todas as letras do alfabeto, escritas ou impressas em pedacinhos de papel sobre uma superfície plana. Dentro do círculo, colocam-se mais dois papéis, um com o texto "sim", outro com o "não". Fazendo as vezes do indicador, um copo virado de cabeça para baixo.
Os participantes colocam seus dedos indicadores sobre o copo e fazem uma pergunta. Logo, o copo começa a se mover de um lado a outro do círculo apontando, letra por letra, a resposta ao que foi questionado.

Mito...
Tão grande quanto o número de adeptos nos dois últimos séculos foi o de cientistas que negam as manifestações de espíritos. Tudo não passa, segundo eles, do chamado efeito ideomotor, termo cunhado por William B. Carpenter, em 1852. Experimentos foram realizados em laboratório para provar a teoria de que a mente humana tem o poder de comandar os músculos e até mesmo outros objetos de forma involuntária. Ou seja: ainda que os participantes do jogo não tenham a intenção de trapacear, seus dedos podem fazer o copo se mover devido a sugestionamentos inconscientes.

Além da ciência, profissionais de outras áreas tentaram desmistificar o evento: o ilusionista James Randi demonstrou que, quando vendados, os participantes da brincadeira do copo não são capazes de gerar mensagens inteligíveis.
Se você faz parte do time dos céticos e quer argumentos para provar que o jogo do copo é uma farsa, encontre todas as informações de que precisa no Projeto Ockham.
...ou Verdade?

Fiéis das mais diferentes religiões formam o grupo que acredita que o movimento é de fato causado por entidades do outro mundo. Isso não quer dizer, contudo, que os religiosos defendam a prática. Muito pelo contrário: apesar das explicações divergirem, há unanimidade em torno da afirmação de que a participação na brincadeira é extremamente desaconselhável.

As Igrejas Católica e Evangélica recomendam a seus fiéis distância de qualquer atividade cujo objetivo é estabelecer comunicação com os mortos. Os evangélicos afirmam que qualquer fenômeno dessa natureza está relacionada à ação do demônio, enquanto os católicos relatam casos de indivíduos que foram dominados por entidades maléficas.

Religiões espíritas, como o Kardecismo e a Umbanda, também condenam a brincadeira, por acreditarem que a comunicação com o além só deve ser realizada para se alcançar objetivos nobres, como a caridade. Quando entidades são acionadas para atender a frivolidades e matar a curiosidade das pessoas, os espíritos que se manifestam costumam ser pouco evoluídos, motivados por fazer o mal ou simplesmente pela diversão às custas de quem os invocou.
Fonte: Yahoo!




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Bruxos Tradicionais e o Politeísmo

Bruxos Tradicionais e o Politeísmo


Dúvidas se Bruxos Tradicionais são politeístas, veja o resumo do artigo:

"Para quem não sabe o que é politeísmo dou uma explicação rápida, digo que as crenças primordiais eram animistas, isto quer dizer que na antiguidade se acreditava que em tudo havia uma alma, daí surgem o que conhecemos de elementais, fora esta questão ao separar as pequenas almas das grandes almas, se criou o conceito deuses, que são de uma maneira generalista, responsáveis pelos recursos naturais da Terra, seja o oceano, lagos, áreas da guerra ao amor, e tudo o que cercava o homem e entrava em sua fé e mítica." LEIA O ARTIGO NA INTEGRA






Cordialmente,

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Encontrado Calendário mais antigo do mundo na Escócia


Antes de surgirem os calendários escritos, eram usados monumentos como forma de medir o tempo. Um desses calendários descoberto em Warren Field, na Escócia, sugere que este tipo de técnica pode ter sido desenvolvido muito antes do que se pensava. Os arqueólogos acreditam que este calendário ancestral terá sido criado por caçadores em 8.000 a.C., tornando-se assim no mais antigo do mundo descoberto até agora.

O calendário é composto por 12 fossos – cada um terá contido, provavelmente, um poste de madeira, em representação a cada mês do ano. O monumento foi usado para mapear as fases da lua, a fim de acompanhar o calendário lunar. Para seguir as estações do ano, tendo em conta as diferenças entre os anos lunares e solares, a sequência podia ser calibrada anualmente no nascer do sol do solstício de Dezembro.

Segundo o site Gizmag, acredita-se que o calendário terá sido usado por sociedades de caçadores, como forma de acompanhar as estações do ano, para que soubessem em que alturas os animais migrantes passavam na região.

“A evidência sugere que as sociedades caçadoras e coletoras, na Escócia, tinham a necessidade e sofisticação de controlar o tempo ao longo dos anos, para corrigir o desvio sazonal do ano lunar, e que isso ocorreu cerca de 5.000 anos antes dos primeiros calendários formais conhecidos no Médio Oriente”, disse o líder do projeto, Vince Gaffney, professor de Arqueologia da Paisagem na Universidade de Birmingham.

“Isto fornece novas emocionantes evidências para o início do Mesolítico na Escócia, demonstrando a sofisticação destas sociedades primitivas e revelando que, há 10 mil anos, os caçadores construíram monumentos que os ajudaram a controlar o tempo”, acrescentou Richard Bates, da Universidade de St Andrews.

Trata-se, portanto, do mais antigo exemplo de tal estrutura, não existindo na Grã-Bretanha ou na Europa local comparável a este, mesmo a datar de vários milhares de anos depois.







Cordialmente,


terça-feira, 6 de agosto de 2013

BRUXARIA TRADICIONAL: O Leão nas Diversas Culturas


Já que estamos sobre a influência astrológica do signo de Leão, segue um texto muito interessante do simbolismo nas culturas.

O rugido dos leões lembra quem é o rei dos animais. A força do leão é  o que a humanidade busca continuamente para si, e assim tentar ganhar o mundo do mesmo modo que as façanhas realizadas por Hércules, uma das quais enfrentou os Leão de Neméia, assumindo o emblema dos leões pela mítica.

Os leões têm reputações diversas, hora como opositores, ora como seres que expressam a nobreza, isto lembra do mito da deusa Hindu, Durga, que derrota o demônio búfalo (mahasura), montada sobre um leão.

Temos também artefatos interessantes no Museu Britânico e que remontam a questão do leão na cultura da Mesopotâmia, onde o príncipe teve que matar seu primeiro leão a fim de ascender ao trono. Entretanto os atributos do leão não eram vistos exclusivamente como prerrogativas masculinas, as divindades, como a Mesopotâmia Innana e, posteriormente, Ishtar, foram comparados com leões em sua feroz natureza bélica, enquanto a deusa egípcia Sekhmet encontro no simbolismo destrutivo de quem fica oposto ao seu caminho, além de outros como justiça e cura, já na Tailândia a mais antiga família real traça a sua descida a partir de um leão.

Na África, o leão é reverenciado como um deus da savana pelos populares, tal como essa visão também é reverenciada em outros países (no Brasil por exemplo), como na história tailandesa, é acreditado para ser o fundador de muitas dinastias. Os antepassados mitológicos da figura do ​​leão trouxeram a humanidade o ensino da arte da caça, o instinto da natureza, a magia, força e nobreza.

No Sudão, existem histórias de mulheres que são descendentes de felinos e humanos e são reconhecidas pela dieta extremamente carnívora, essas mulheres tal como as bruxas são temidas pela sociedade a ponto de se tomar cuidado para não se casar com uma delas, bem como no filme A Marca da Pantera - Filme 1982.

Segundo a tradição islâmica, Deus criou o leão do sangue do profeta Noé (ou Nuh). Enquanto Noé tinha sido incubido de pregar as tábuas da arca, Satanás veio na forma de um javali para atrapalhar o trabalho, na correria ele prega o dedo e o sangue escorre no chão, deste sangue que corria na areia foi transformado em um leão, que, em seguida, expulsou o javali.

O leão é também um símbolo dedicado a São Marcos. Este emblema do leão é o animal guardião da cidade de Veneza, que está sob o patrocínio de São Marcos. 

O Mito do Homem Leão

Na Mesopotâmia o Homem Leão é apresentado como um homem que da cintura para baixo é um leão. Ele fica em pé e carrega um cajado, e é chamado Uridimmus (o Leão Louco). E representa também o deus sumério, Utu, como também o deus acadiano, Samas, que traz a luz benfazeja do sol à Terra. Ele é o Deus da verdade, da justiça e da retidão, um destruidor do mal e um protetor dos reis. 

Encontramos também o simbolismo do leão na cultura dos nativos americanos, os Hopis conseguiu uma declaração clássica de reverência para com a natureza e "O leão da montanha", disse Leigh Jenkins, o oficial de preservação cultural Hopi ", a qual relata o quanto é sagrado para o povo Hopi. Oha é a divindade guardião da tribo, para quem os Hopis procuram orientação durante algumas cerimônias. 






Cordialmente,