segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Carta ao leitor - Dicotomia na Bruxaria Tradicional

Agradecemos o envio de suas perguntas e questionamentos! Segue resposta.



Primeiro que existem tantos e tantos caminhos a seguir que não entendemos a necessidade que algumas pessoas tem de criar sua própria religião, baseada apenas no que ela acredita, mesmo que para isso a pessoa se sinta a vontade de distorcer as existentes e ainda usar do nome de maneira limitada a um caminho já bem traçado e reverenciado a tempos.

Achamos uma perda de tempo sem igual, falar que algo é antigo somente para se sobressaltar perante outros, usando disto como titularidade.

Um bruxo não nasce pronto, aliás ninguem nasce pronto para nada, vamos nos construindo a todo momento, criando e destruindo, isto é nato na humanidade.

Essa dicotomia ou dualidade, é nato nas pessoas limitadas que se baseiam apenas no sim e no não, no certo e no errado, se a maioria entendesse com maestria do que fala, ainda mais quando falamos em bruxaria, teriam com certeza outra visão de mundo.

Estamos esclarecendo para todos que desejam conhecer bruxaria tradicional e não essa mistureba esquizotérica com satanismo barato.

Acreditamos que o que falta à  maioria das pessoas que distorcem caminhos não é religião e sim ensino de qualidade nas escolas, chegam absurdos em dizer que a magia deriva do oriente para o ocidente, além da bruxaria paleolítica, do termo bruxo de verdade, e tantas e tantas idiotices.

Temos agora um filme  para distorcer mais, ou seja, é um trabalho sem fim mesmo!


Autor - Ricardo DRaco

DIFERENÇAS DE TREVAS PARA OCULTISMO

DIFERENÇAS DE TREVAS PARA OCULTISMO


Devido ao grande número de textos sem fundamento, sem base para analisar o que é realmente é bruxaria tradicional, muito embora o que esta exposto seja, por demais, óbvio. Estamos novamente cooperando para esclarecimento não somente dos autores, mas de todas as pessoas interessadas em Bruxaria Tradicional sem misticismo e ecletismos genéricos.

Primeira coisa é que “Arte das Trevas” não é sinônimo para Bruxaria Tradicional, o que cabe aqui é a palavra Ocultismo, que como o próprio nome diz, é o que está oculto, não aparente, e dentro desse oculto temos uma gama enorme, e aí sim multifacetada, de sendas incluindo a Bruxaria.

Não caro leitor, um bruxo tradicional sabe diferenciar o filme “Caça as Bruxas” com Nicolas Cage de uma senda mágica.



Sobre as questões do satanismo, cabe a quem tem vocação ou direcionamento para estas sendas se dedicarem a ela, pois sabemos que existem também divergências filosóficas. O caminho chamado de trevas, que vai parar no dualismo (Trevas X Luz) é comum nas seitas modernas, influência direta das religiões existentes de base cristã e igualmente indiretas do mitraísmo.

Para o leitor mais vivenciado sabe à hora de parar de ler um texto, principalmente na hora que começa o besteirol “Os satanistas também são bruxos” não meus caros, satanista são magistas, são feiticeiros, entenderam a falta de conceito? , falta de visão e em alguns casos teimosia.

Geralmente existe uma confusão com relação à ética e moral de um bruxo, o fato de se ter uma visão diferenciada, não quer dizer que ela é das trevas, ou que ela é do bem, pois esses conceitos dualistas não fazem parte do caminho de um bruxo.

O nome bruxo ou bruxaria já está classificado etimologicamente, mas levando em conta que somos humanos, e dentro disto, podemos circundar por qualquer local, seja dentro de uma igreja, seja num templo, seja em qualquer parte do mundo, porém sabendo o que somos, a nossa origem e todos os conhecimentos que são da bruxaria e o que são de outras sendas.

Caros, o que tentamos dizer aqui, e que muitos não compreendem, provavelmente devido à limitação intelectual, são definições apenas, mas todos são livres para fazerem o que desejarem, entenderem diversos sistemas mágicos, porém tendo entendimento que isto ou aquilo tem uma origem, um nome, advém ou não de uma crença tradicional.

Não estamos dizendo que se deva comer apenas macarrão, pode comer sushi, mas sabendo o que se esta comendo, em que restaurante, em que cidade  você está, esta maneira generalista e “eclética” não faz parte do nosso tradicionalismo!

Vamos falar em “macarrão” o fato de se gostar de massa à moda italiana, sabemos que a origem do macarrão é chinesa, é simples assim, isso se chama conhecimento de culturas, isso faz parte do tal famoso termo “erudito” que muitos gostam de usar e não aplicam.

Sobre Stregharia, a que se apresenta nos dias de hoje, é apenas uma vertente da Wicca (com Manjericão), em nada tem haver com crenças italianas antes da idade moderna. Vejam bem “Lúcifer e Diana”, não lembra alguma coisa? Por exemplo o Deus e a Deusa? É só estudar sistemas mágicos para entender a base do que é apresentado. Mas tirando essa questão do sistema mágico é até coeso de falarmos em Lúcifer e Diana, pois faz parte de um panteão mitológico pagão, o problema é que muitos não gostam de buscar conhecimento de forma séria, e já tendem a distorcer qualquer coisa.

Imaginem quanto se desperdiça de tempo para tentar dividir bruxos tradicionais em eruditos X do campo, um claro desserviço prestado por pessoas mal esclarecidas, com isso tentam dizer bruxos da “cidade” e bruxos “caipiras” isto é risível, bruxaria tradicional em essência é uma crença que lida com preceitos de forma clara, esta visão generalista de bruxos como magistas é simplória e confusa, nada mais que isso, e sinceramente nós não temos interesse em julgar pessoas e sim promover o entendimento de nosso caminho, apenas mostrar o caminho tal como fizemos a décadas anteriores com movimentos neo-pagãos, mostramos apenas as diferenças de pensamento, de entendimento da magia que é diferente de crenças modernas tal como de ecletismos pseudo-bruxescos.

Nós simplesmente não reconhecemos tais atividades, por que somos conhecedores da origem dessas manifestações, para nós uma figueira, uma bananeira são espécies diferentes, nós respeitamos a diversidade e sabemos que cada coisa tem o seu lugar no universo, ao contrário de alguns magistas que gostam de dizer que tudo se resume à verde, é muito simples de observar esta questão.

Conheço bruxos isolados no meio de uma mata tal como conheço bruxos que investem na cultura, na política, porém o modo de se viver não implica na mudança de caminho, pois eles sabem de onde vieram os seus conhecimentos como também sabem lidar com suas vivências e aprendizados pessoais.

Resumindo, quando se tem conceito, quando se conhece sistemas mágicos, quando a sua formação educacional lhe ensina academicamente, onde consiga entender as várias culturas e suas tradições, tudo fica mais fácil, acreditamos que essa dificuldade, a falta de estrutura de pensamento, acaba desorientando o aprendiz e assim gera as famosas discussões e agressões pessoais, a isto não chamamos de sabedoria muito menos bruxaria.

FONTE: CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL

domingo, 30 de janeiro de 2011

Ata de reunião do Conselho de Bruxaria Tradicional em 29/01/2011

Ata de reunião do Conselho de Bruxaria Tradicional em 29/01/2011
Conforme citada reunião, as seguintes medidas coletivas foram discutidas e transcritas para gerenciar nossas execuções, a saber;
1- O logo do CBT será colocado em blogs e pessoas envolvidos no Conselho;
2- Ainda no âmbito virtual, são oferecidos serviços em homepage gratuítos;
3- O Conselho proverá palestras na Convenção de Magos e Bruxos a qual será
realizada em 14/05 de 2011;
4- Uma mesa redonda será organizada e juntará pessoas ligadas a Bruxaria
Tradicional;
5- Esta estipulado que todo membro do Conselho de Bruxaria poderá divulgar o mesmo;
6 - O Conselho estimula a divulgação de textos de seus membros e patrocina 
sua devida hospedagem;
7- Todos os membros do conselho podem contribuir com indicação de 
fornecedores;
8- Fica acertada a compra coletiva de ervas a fim de baratear custos.
Conselho de Bruxaria Tradicional

sábado, 29 de janeiro de 2011

Trilha Musical da minha Alma



Essa é uma trilha muito interessante, e toca bem minha alma num supricio, com vontade de saltar de um principio sobre um mar escuro, até que tudo faça sentido, e eu me sinta tão pleno como o oceano, e quando subir a margem me transforme num corvo, e voe em direção as núvens que escondem as várias luas do meu mundo.


Puro êxtase.


El Caramujo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Leitora em busca de definições


Temos uma questão, que só pude responder agora, vamos a ela.



Sobre:


"troquem o termo Bruxaria Tradicional para Bruxaria Moderna e se tornem membros da Wicca."



Seria correto dizer que o complemento tradicional vindo após a palavra bruxaria, é um tanto quanto desnecessário (ou repetitiva), visto que bruxaria sempre será o ato de honrar a sabedoria ancestral (tradições, folclore costumes, crenças),
*** Correto, Bruxaria é um agregado antropológico, digamos que não é apenas a questão única e enfatizada de feitiçaria, mas um sistema de crença (que embora muitos fiquem temerosos com o nome religião). Na profundidade da questão ela se equivale a um conjunto de crenças, além do ato folclórico, que também se manifesta no caráter de costumes/ hábitos e portanto tradicionalidade.


...bem como, seria correto afirmar que o termo bruxaria moderna como sinônima de um sistema mágico fechado e recente chamado Wicca, é equivocado, visto que a Wicca adota elementos ritualísticos de filosofias também recentes como a Thelema e a Rosacruz, que nada tem haver com a sabedoria ancestral?
*** Sim, sua lógica esta perfeito,
tirando a questão costumeira do linguajar popular que faz uma menção simplória e marqueteira, não dada à base filosófica e sim o link de entendimento, mas que sem dúvida em nada tem haver com a raiz da questão.


Caso seja correto afirmar isso, podemos concluir então que, wiccanos não são bruxos e sim wiccanos/magistas e que se todos os wiccanos fossem conscientes de suas escolhas e não se definissem como bruxos, os bruxos desde sempre também não precisariam se socorrer do termo "tradicional" para deixar claro que não são wiccanos, e conseqüentemente tudo estaria em seu devido lugar, com seus devidos méritos, sem nenhuma ficar se apropriando das definições históricas uma da outra indevidamente?
*** Seria muito mais fácil a todos, com certeza, visto o tempo que se perde para explicar conceitualmente tudo, seria um mundo ideal! risos


Outra questão, ainda sobre o termo "bruxaria moderna", ela realmente não deveria nem sequer existir, ou talvez fosse um tanto quanto adequada para justificar algumas mudanças (o que não quer dizer ruptura das tradições) como a inexistência hoje em dia de sacrifícios humanos em honra aos deuses, e o fato de muitos pagãos não viverem DO campo, e nem NO campo?
*** Acredito que embora muitos não viverem do/no campo, sua vontade é de estarem nele. Temos muito mais corrupturas na bruxaria hereditária (bruxaria familiar) do que explicitamente na Bruxaria Tradicional, visto que a segunda preza pelo reconstrucionismo e conta com uma estrutura mais acadêmica, mas mesmo assim, não tem como incluir o "modernismo" para questões tão regionais, a não ser por uma completa distorção de valores, sejam culturais, sejam espirituais.


Por favor fique a vontade para responder em grupo ou em pvt como achar melhor.


abraços


Lu


Grato pelo seu email, me lembrou de situações bem críticas lá por 1998, separando os caminhos, hoje tenho mais problemas com pseudo-satanistas do que com wiccanos, viver é relembrar! rsrsrs


Abraços Fraternos,


Ricardo DRaco

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Confusões sobre o Tema Bruxaria Tradicional

Depois de alguns textos de esclarecimento, alguns se sentem perdidos e revoltados, pois querem acreditar que Bruxaria tem algo haver com Lúcifer, dizem que vem de uma tradição ibérica, entre tantas e tantas ilusões.

Pois bem, acreditamos que existe espaço para todos, para os que desejam ser satanistas (e existem locais bem interessantes que podem prover conhecimento nessa senda). Portanto, criamos dispositivos para que pessoas que se identificam com bruxaria tradicional tenham uma alternativa de seguir por um caminho bem específico e coeso, diferente de outras propostas existentes na internet.

Existe uma confusão com relação a dogma e critérios, dogmas são seguimos exclusivamente pela fé, critérios são comprovados antropologicamente como teologicamente.

Como já está mais do que divulgado, o Conselho de Bruxaria Tradicional esta vinculado a alguns grupos, que tem o desejo de estarem unidos, para diversas oportunidades em termos de fraternidade, entretanto não estamos preocupados ou nos dedicando a grupos que não tem afinidade com a instituição, como também não é nosso desejo anexar qualquer grupo sem conhecer o real valor do que realizam, tenham o nome que tenham, seja "bruxaria brasoca" seja "Luciferanismo bruxesco".

Sobre a tradição que sigo em específico, Bruxaria Tradicional Ibero-Celta, ela começou a ser divulgada virtualmente em 1.995, muitos não vão lembrar do termo BBS - Mandic, mas faz um bom tempo, muitos "sábios" de hoje, nem tinham nascido, e nosso trabalho se dedicou a obras do mundo real, estamos envolvidos com dois projetos, um voltado ao terceiro setor, uma ONG e outro, fazendo parte de uma instituição de base religiosa e específica no segmento de Bruxaria Tradicional.

Não acreditamos em Bruxaria Tradicional Milenar ou Paleolítica, tal como não acreditamos em pessoas que citam a Lusitânia sem ter nenhuma raiz geográfica, nenhum estudo de campo ou nenhum princípio que fuja do estereótipo magista eclético e ritualística neo-pagã, muito embora respeitamos outras religiões por direito de fé, pois acreditamos que cada pessoa possa ter o direito de andar por onde queira, porém respeitando os atributos de sua estrada.

Portanto, não queiram nadar na terra ou caminhar sobre as águas, cada coisa no seu devido lugar.

Como colocamos em textos anteriores, a maior confusão ocorre por falta de conceitos, basta aplicá-los com seriedade e reconhecer o caminho que se está, querendo ou não, os únicos que podem ser cegos, são os que não contam com o ato de enxergar, visto que as placas estão para quem as desejar ler.

No mais, desejamos a todos que sigam com beleza o seu caminho, nós do CBT estamos abertos fraternalmente a apoiar iniciativas.


Autor: Ricardo DRaco
B.T.I.C.


Bruxaria Tradicional - O Mestre e a Magia do Entendimento


A palavra é falha e não reflete plenamente o entendimento, ele acontece como semente que se planta e germina na alma, não no mundo dos pensamentos ou ilusões, mas no mundo interior, casamento perfeito com o espírito, com a vivência, com a sabedoria.
Não existem sábios de revistas em quadrinhos, sábios escravos do próprio ego, não existem sábios sem base ou caminhada.


Existe sabedoria nas plantas, nas nuvens, na terra fértil molhada pela chuva e basta um tempo de contemplação, para se desligar da racionalidade, da lógica e materialidade.
Muitos esperam encontrar sabedoria nos títulos dos outros, nos livros renomados ou não, no externo fútil de uma caminhada sem sentido, enquanto as placas deste caminho apontam para os caminhos da alma, para os portais da auto revelação, muitos fogem deste ensinamento, pois encarar o caminho dos outros é muito mais fácil que encarar o seu próprio caminho, uma peregrinação pela qual enfrentará o maior de seus inimigos, ou seja, a si mesmo. Com todas as suas espertezas, alguém que sabe como ninguém as suas fraquezas e usará de todos os recursos para fazer o peregrino abandonar o seu objetivo.
Muitos chamam este destino de iluminação, outros citam que é como encontrar a sua forma plena espiritual, outros o dom de ser senhor de si mesmo, de qualquer maneira ou perspectiva o fato é que muitas barreiras existirão e só os persistentes e mais devotos conseguirão chegar ao objetivo e assim ganhar os seus louros de direito.
Ha muito tempo perguntei a um dos meus mestres o que era necessário para ser um, ele me disse apenas "- Que nada era preciso", (fiquei calado e introspectivo) e essa resposta abriu como um leque de outras centenas de perguntas, ele me olhou e colocou a mão sobre o meu ombro, vendo minha confusão interior e disse: 

- Para se ter um título basta dizer aos outros, para ser um medíocre mestre só é necessário ensinar mesmo que os alunos aprendam mais com os seus erros, de qualquer forma um mestre é aquele que ensina, do mesmo jeito que você ou qualquer outra pessoa aprendeu a discernir em tempos de colégio um bom professor do mal.

Neste momento separei o ofício de professorar com a sabedoria e resumi que todo sábio pode ser um mestre, mas nem todo mestre é um sábio.

Caminhando em meus pensamentos e por muitos e muitos anos como aprendiz, entendi que ser um mestre é em primeiro caso ser um trabalhador incansável, alguém que abdica de seu tempo em prol de algo maior, alguém que realmente se doa, sem este foco, esta vontade, este sentimento liberto de interesses não há como nem começar a trilhar.

Um segundo passo (acredito eu) é ser amigo, é romper com sentimentos mesquinhos e materialistas, é pensar sempre na coletividade, é ser tolerante, apaziguador, presente, entre outros atos honrados, por vezes o poder e o dinheiro tendem a peneirar, onde a porta é sempre mais larga, onde existem facilidades escusas. 

Dentro das antigas crenças descobri que o caminho que se deve seguir, ou seja, o caminho sábio sempre estará num corredor de muitas possibilidades, mas sempre será a porta mais estreita e pequena, pela qual temos que nos ajoelhar para entrar, com ensinamentos de humildade, abaixando a cabeça e sendo um observador que encontraremos a melhor compreensão.
Para um terceiro passo, entendi que era necessário ter responsabilidade, saber distinguir um bom caminho de uma armadilha, de ter a facilidade de ler as placas que a espiritualidade nos passa. Aprendi que nunca deixamos de sermos aprendizes, porque é necessário sempre aprender e que podemos aprender até com quem ensinamos, na verdade o fato de ser um mestre não implica que somos melhores que alguém, mas somente que passamos por momentos que nos deram a vivência para auxiliar àqueles que irão passar pelas mesmas provas espirituais e filosóficas.
O quarto passo é um dos atos mais difíceis onde pactos encontram o seu poder espiritual, onde se é testado por todas as energias, mestres espirituais, discípulos, e todas as forças o pressionam, neste momento é testado à fé, a tolerância, a falta dos bens materiais, se é dado à forja, onde o professor morre e renasce como mestre revelado.


Este é o estágio que a maioria dos que ensinam ficam mais tempo, diante das aprovações serem muito críticas e não havendo um espírito forte, muitos largam seus trabalhos, suas crenças, mudam de religião e tratam logo de esquecer do ofício. E assim vocês verão muitos.
O quinto passo, o mestre já é um atravessador de mundos, ele se transmutou, um ser muito mais espiritual e mágico do que carnal, nesta fase ele acessa a grande rede da vida, sua consciência esta em todos os lugares, seus pensamentos repousam em plenitude, esta ao lado dos deuses, é educado pelo espírito.
O sexto e os demais passos nessa caminhada poderíamos imaginar ser cair no mais profundo saber e êxtase e que esta muito além da nossa consciência, é um poder tão mágico que é muito fácil se emocionar com tanta beleza, com tanta clareza, e a vida transmuta em algo muito maior.

Com esse texto não desejo que o leitor entenda-o como um manual passo a passo, pois cada um de nós tem um sentido diferente de ver a vida, aprovações e aprendizados diferentes, mas em qualquer caminho que se siga na magia do entendimento tem de estar junto ao peito, um coração puro e uma mente consciente e este conjunto fazem o espírito fluir mais forte e belo pelas florestas do outro mundo.

FONTE: Ricardo DRaco

sábado, 22 de janeiro de 2011

A Busca por Sabedoria na Bruxaria Tradicional

A busca por sabedoria dentro da Bruxaria é um caminho que envolve plena transmutação; romper com a visão individual e limitada ao nosso mundo pessoal é uma trava complexa para todos que trabalham com observância na magia.

Crescimento implica em mudanças e muitas dessas envolvem conflitos interiores, por vezes confundidos com a própria crença íntima, tal como as mariposas que ficam batendo na lâmpada... Um pretenso opositor poderia ser a lâmpada! Mas o que realmente importa não é o vidro e sim a eletricidade que gera a luz, muitas vezes as mariposas ficam maravilhadas com a luz ou o reflexo de sua imagem no vidro, entretanto o necessário está muito além do que se pensa ver.

Saber que a eletricidade não vive ali isolada, ela é fluídica por grandes manifestações espirituais, o lago pleno e fértil onde os deuses de nosso entendimento bebem, o canto que evoca, um fabuloso complexo que é pleno em todos os lugares e beneficiam todos os seres, embora a humanidade, de modo geral, nem atente para o devido fato, e acabe utilizando em pequena dose conforme sua pouca devoção, perdida nos seus enigmas advindos de suas crises emocionais.


Bruxaria é um caminho repleto de sabedoria, esse conhecimento é gerado por diversas vivências, de orientador para aprendiz, de orientadores para orientadores, de aprendizes para aprendizes, de vivências comuns, de vivências solitárias, de situações adversas, a sabedoria está na extração do conhecimento crú advindo destas experiências e sua mágica transmutação.

Podemos conhecer em plenitude, entretanto há de se valer o discernimento para adentrar no caminho da sabedoria. Os ciclos são aprendizados por observância e a observância é um chamativo para reflexão, observar a Natureza, os momentos históricos são um bom caminho, se bem analisado te fará mais consciente, mas não superior, ser superior é uma ardilosa armadilha do ego, seja simples e compreensivo, numa serena contemplação, em um sentimento de bem estar que de longe anula qualquer bloqueio de nossa sociedade.

"Um bruxo não se contenta e não se inclui na marginalidade, a marginalidade é fruto de uma sociedade por demais desequilibrada."




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bruxaria Tradicional - E lá vai o Rei da Inglaterra



Caros, incrível como as pessoas distorcem tudo o que tem à mão somente para vender gibis bruxescos, vale mais ler o livro do Harry Potter, do que ficar nessa insensatez com relação a dizer que bruxaria é uma "mistureba" de coisas que só tem sentido na crença pessoal e com intenções comerciais.

Graças aos deuses colocaram a culpa no Rei da Inglaterra! Chegamos na longínqua data de 1538! Tradicionalmente o início estabelecido pelos historiadores franceses que em 1453 conceituaram como Era Moderna. É importante dentro de um debate de idéias, ser no mínimo conhecedor de História, ao criticar conceitos modernos dando exemplos históricos da Era Moderna.

É ótimo pensar nisso, pois já estamos nos aproximando do descobrimento do Brasil e então teremos uma história com base nacional para sair do foco Europa, já que muitos se sentem aborrecidos com esta questão, embora suas fontes sejam do Velho Continente.

Portanto, começamos a nossa história no Brasil e os acontecimentos “anti-cristãos” dados aos “novos cristãos” (judeus), o que é deveras interessante, falar de voodoo como bruxaria pode, só não pode falar que judeu é bruxo, é fascinante essa maneira de conceituar as coisas!

Por fim, queremos falar diretamente aos simpatizantes dessa “linha”, vejam quanto estamos desmistificando a Bruxaria Tradicional, se querem ser “sábios” (sem essa torcida de time de futebol), leiam e reflitam sobre todos os conceitos aqui colocados, nada mais pedimos, nossa intenção é que todos sejam livres em pensamento, provendo apenas conhecimento.

Ovelhinha é quem segue sem sentido e sem conceito!


Ficamos extremamente contentes, quando ouvimos que a confusão vem da Grã-Bretanha, terra de Gardner e tantos outros...

Não entendemos ainda a proposta dita como "algo maior", como algo que venha acrescentar, onde se quer chegar com isso, bom...nós já sabemos, está na livraria junto dos diversos livros de capa bonita e conteúdo questionável, pois até o momento estamos falando de conceitos e não de uma instituição formada por um clero religioso, ou uma instituição antiga de bruxos em eras “paleolíticas”.

A resposta foi clara com relação à teologia, com antropologia, com sensatez, nós concebemos a feitiçaria em qualquer cultura, sabemos que existiam feiticeiros com todos os seus atributos e entendimentos, só não entendemos o porquê afastar todo o universo humano dessas pessoas (com base na crença pessoal de alguns poucos autores), como se as pessoas fossem apenas feiticeiros sem nenhuma ligação com origem, com sua cultura, com sua terra.

Como o leitor pode entender, nós não temos interesse nenhum na idade média, nem na moderna. Pensar que somente bruxos faziam feitiçaria é uma visão muito simplória que duvidamos que qualquer acadêmico, tenha o título que tenha, concorde com essa visão distorcida, com verborragia, com ânsia, com despeito, com muitas coisas que não devem ser citadas, para não sujar o texto.

Se você quer cultuar o diabinho, é um problema pessoal, se você quer vender gibis, problema de quem compra, mas não diga que isto é um fato histórico sem questionamentos, ou que esta linha de pensamento é a única coesa, pois nem coesa ela é.

Estamos já pouco interessados no que as pessoas acham ser bruxaria, para nós, que não temos essa necessidade obscura que alguns têm por títulos, é muita contradição e perca de tempo.

Nós vamos continuar escrevendo, conforme essas fábulas nos chegam, muito embora o público, já não tenha nem interesse, o que também achamos que virou rotina, e não tem sentido debater por algo sem base, sem conhecimento.


Jaime I (1.566–1.625). Rei da Inglaterra e da Irlanda (1.603-1.625), sendo, antes disso, rei da Escócia, com o título de Jaime VI (1.567-1.625).

ÉTICA A NICÔMACO


Em Platão, todo conhecimento está na ordem da reminiscência; todo conhecimento é antes um reconhecimento, um movimento da alma em direção àquilo que ela já sabe, mas não lembra.

Portanto, a areté não pode ser transmitida por um ensinamento, mas apenas redescoberta ou recordada pela alma como algo já pertencente a ela mesma.

Já Aristóteles defenderá que a areté pode, sim, ser ensinada. No entanto, ele traça uma diferenciação entre duas espécies de virtude...

...as dianoéticas – intelectuais – e as éticas.
 

 
Em suas próprias palavras...

...entre as primeiras, temos a sabedoria filosófica, a compreensão, a sabedoria prática, e, entre as segundas, por exemplo, a liberalidade e a temperança. Com efeito, ao falar do caráter de um homem não dizemos que ele é sábio ou que possui entendimento, mas que é calmo ou temperante.
 



Referência bibliográfica: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1984, p. 1103a. (Coleção Os Pensadores).

BRUXARIA TRADICIONAL: Esquizofrenia Esotérica

Com a preocupação de divulgar a informação (dado por pensamentos e atos observados), entramos no dialogo com profissionais da área médica e assistêntes sociais, achamos por bem desenvolver um trabalho de conscientização.

esquizofrenia é hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais.

Sintomas

A esquizofrenia, talvez a psicopatologia de maior comprometimento ao longo da vida, caracteriza-se essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente um transtorno que afeta os processos cognitivos[de conhecimento], seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções.

Podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e negativos.
Sintomas positivos
Os sintomas positivos estão presentes com maior visibilidade na fase aguda do transtorno e são as perturbações mentais "muito fora" do normal (Fora da Casinha), como que "acrescentadas" às funções psicológicas do indivíduo. Entende-se como sintomas positivos os delírios — ideias delirantes, pensamentos irreais, "ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo", por exemplo, um indivíduo que acha que está a ser perseguido pela polícia secreta, e acha que é o responsável pelas guerras do mundo; as alucinações, percepções irreais – ouvir, ver, saborear, cheirar ou sentir algo irreal, sendo mais frequente as alucinações auditivo-visuais; pensamento e discurso desorganizado, elaboração de frases sem qualquer sentido ou invenção de palavras; alterações do comportamento, ansiedade, impulsos ou agressividade.
Sintomas negativos
Os sintomas negativos são o resultado da perda ou diminuição das capacidades mentais, "acompanham a evolução da doença e refletem um estado deficitário ao nível da motivação, das emoções, do discurso, do pensamento e das relações interpessoais",como a falta de vontade ou de iniciativa; isolamento social; apatia; indiferença emocional; pobreza do pensamento.

Estes sinais não se manifestam todos no indivíduo esquizofrénico. Algumas pessoas vêem-se mais afetadas do que outras, podendo muitas vezes ser incompatível com uma vida normal. 

No entanto, alguns sintomas podem oscilar, aparecer e desaparecer em ciclos de recidivas e remissões.


Teorias familiares

Assim como a abordagem psicanalítica, outras abordagens responsabilizam a família, mas apesar de terem bastante impacto histórico. Surgiram na década de 1950, baseadas umas no tipo de comunicação entre os vários elementos das famílias e aparecendo outras mais ligadas às estruturas familiares. Dos estudos desenvolvidos surge o conceito «mãe esquizofrenogénica», mães possessivas e dominadoras com seus filhos, como gerador de personalidades esquizofrénicas. Estudos posteriores vieram contudo desconfirmar esta hipótese, relacionando esse comportamento mais com etiologias neuróticas e não com a psicose.
Atualmente as abordagens familiares, ao invés de culpá-la, procuram apoiar a família, reconhecendo as dificuldades em lidar com um membro da família em grave sofrimento psíquico.


BRUXARIA TRADICIONAL: Entendimento do que é um Conselho


Conceito Genérico

Conselho
Um órgão que junta governo e sociedade para elaborar propostas de melhoria para a sua região. E ainda possibilita cobrar e fiscalizar o que não for cumprido.
Cidadania
Opinar, decidir e fazer parte do lugar em que você mora.
Participação
Liberdade para tomar decisões coletiva e individualmente sobre a vida política, social e econômica, cultural, religiosa e civil de seu país.
Para que servem os Conselhos?
- Oportuniza a participação da população em questões importantes da vida de todos.
- Proporciona que a população possa cobrar e fiscalizar o que o poder público deveria fazer para o bem comum.
- Pensa e busca soluções de forma coletiva para problemas para um determinado segmento da população (conforme regimento).


Tipos de Conselhos
Idoso
Negro
Criança e Adolescente
Direitos Humanos
Assistência Social
Merenda Escolar
Mulheres 
Segurança Alimentar
Filosófico Religioso
Educação

Conselho de Direitos Humanos no Município, é Necessário?
Um espaço onde se juntam as autoridades públicas municipais e grupos organizados de pessoas que moram do município e elaboram ações que garantam os direitos humanos/ religiosos.
Serve para receber, encaminhar e acompanhar denúncias de desrespeito aos direitos comuns.
Fazendo assim o conselho municipal de direitos humanos muda a forma de agir dos governantes e, principalmente constrói direitos humanos em todas as políticas públicas.

Centro de Direitos Humanos e Religiosos

- Associação de pessoas que querem trabalhar com Direitos Humanos e Conscientização de Liberdade de Culto Religioso.
- Sem fins lucrativos
- Busca conscientizar a população sobre o que são os direitos e assim lutar para concretizá-los
- As decisões são tomadas por uma coordenação e assembléia de membros
- Composto por pessoas que tem compromisso com a realização dos Direitos Religiosos
- Abrange área que o estatuto tiver definido
- Trabalha com temas definidos pelo grupo que o compõe.

Conselho de Bruxaria Tradicional



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ENTENDIMENTO SOBRE RELIGIÃO



Devida ao desconhecimento do termo religião segue texto esclarecedor e que pode acrescentar no conhecimento de nossos leitores:

Conjunto de crenças sobre as causas, natureza e finalidade da vida e do universo, especialmente quando considerada como a criação de um agente (s) sobrenatural, ou a relação dos seres humanos ao que eles consideram como sagrado, espiritual ou divino.

Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida.

A palavra religião é por vezes usada como sinônimo de fé ou crença, mas a religião difere da crença pessoal na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos centrados em sua filosofia que promovem organização, hierarquias sacerdotais, lugares sagrados, e/ou escrituras.




Acadêmicos que estudam o assunto tem dividido as religiões em três categorias: religiões mundiais, um termo que se refere à crenças globalizadas, religiões indígenas, que se refere a grupos religiosos específicos de uma determinada cultura, e os novos movimentos religiosos, que se referem a crenças recentemente desenvolvidas.





O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam maior ênfase na crença, enquanto outras enfatizam a prática.


Algumas religiões focam na experiência subjetiva do indivíduo religioso, enquanto outras consideram as atividades da comunidade como mais importantes. Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são obrigatórias para todos, enquanto outras se destinam a serem praticada apenas por um grupo localizado. A religião muitas vezes faz uso da música, meditação e da arte

Em muitos lugares tem sido associada com instituições públicas, como educação, família, governo, poder e política.


Etimologia

Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata), que significa também "prestar culto a uma divindade".

Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.

A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religionem (religio no nominativo), mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religionem com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao surgimento do cristianismo, religionem referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.




A raiz da palavra Religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. o re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia"


Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem; Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras.

Esta proposta etimológica sublinha o carácter repetitivo do fenómeno religioso, bem como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lactâncio (século III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar os seres humanos a Deus.




No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. 




Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".

Macróbio (século V d.C.) considera que religio deriva de relinquere, algo que nos foi deixado pelos antepassados.



Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.



Definição

Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades, deuses e demónios. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte.


Características

Embora cada religião apresente elementos próprios, é também possível estabelecer uma série de elementos comuns às várias religiões e que podem permitir uma melhor compreensão do fenómeno religioso.




As religiões possuem grandes narrativas, que explicam o começo do mundo ou que legitimam a sua existência e tendem igualmente a sacralizar determinados locais.


Os motivos para essa sacralização são variados, podendo estar relacionados com determinado evento na história da religião, ou porque a esses locais são associados acontecimentos miraculosos ou porque são marcos de eventos religiosos relacionados à mitologia da própria religião (monumentos megalíticos, como Stonehenge, no caso das religiões pagãs).
Na antiga religião grega, os templos não eram locais para a prática religiosa, mas sim locais onde se acreditava que habitava a divindade, sendo por isso sagrados.




As religiões estabelecem que certos períodos temporais são especiais e dedicados a uma interacção com o divino. Esses períodos podem ser anuais, mensais, semanais ou podem mesmo se desenrolar ao longo de um dia. Algumas religiões consideram que certos dias da semana são 
sagrados, outras marcam esses dias sagrados de acordo com fenômenos da natureza, como as fases da lua.


As religiões propõem festas ou períodos de jejum e meditação que se desenvolvem ao longo do ano.

Fonte: Histoire de la Vulgate pendant les premiers siècles du Moyen Age