terça-feira, 5 de abril de 2011

BRUXARIA TRADICIONAL - A Visão de um Mártir/ Líder

Assistindo a um documentário sobre o Hinduismo (uma religião tradicional da Índia) e observando a vida de seus líderes, o poder da fé, o comprometimento, a visão clara e a filosofia fascinante, onde os jovens desde cedo compreendem o respeito às tradições, das práticas de meditação, do respeito aos mais velhos e ao culto das divindades, é fácil entender o motivo de chamar para si cada vez mais adeptos que procuram uma espiritualidade alternativa para o Ocidente.

Realmente intrigante! O que torna a espiritualidade bela, um caminho tão sagrado que mesmo com a existência da pobreza tem o poder transmutador, mostrando com verdade um caminho digno e sincero, vejo tanta gente revoltada, resmungona e mal educada no ocultismo e comparo com essas religiões tão coesas e que preenchem a vida de conhecimento, livrando das ilusões do ego, da superficialidade da vida.

Estava pensando em alguns mitos que existem, claramente não podemos debater sobre fé, para fé não existem argumentos, mas é impossível não comparar, vamos a um exemplo:

Cain - Tido como o primeiro assassino, agressivo e invejoso, tido como o primeiro bruxo e por outros como o primeiro vampiro, já vi outros casos falando de Judas Iscariotes, etc.

Analisamos a questão e ficamos pensando em como seria inspirador ter um criminoso como líder/ Mártir... Será que realmente descendemos de criminosos ou fomos marginalizados? Boa pergunta! E qual a resposta? Cabe a cada um refletir, o que posso dizer é que no caminho pagão não temos a busca pelo primeiro bruxo, ou a religião ou título verdadeiro, temos uma necessidade de caminhar sobre dois alicerces, que chamamos de êxtase e sabedoria, uma peregrinação diária e continua, apenas isso.

Imagino a história de vida de muitos líderes religiosos, que servem de inspiração, modelos de trabalho, de dedicação, que diferença com assassinos, invejosos, suicidas! Fico imaginando a dedicação de muitos mestres, nas diversas sendas, a dedicação, o passar do conhecimento e de tantos valores nobres, mas como diria um grande amigo, deixe o rio levar a folha. 

Também reparei no desprendimento de alguns gurus, com roupas, com alimentação com títulos, o desprendimento do mundo pela causa espiritual, quem sabe se pelo menos as pessoas tivessem 1% a mais de humildade e reflexão, não teríamos relações mais sadias e pensamentos mais coesos.

Compartilhando apenas um pensamento.

Ricardo DRaco
"Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas."


3 comentários:

  1. Tirando as questões de fé, porque afinal cada um crê naquilo que bem entende, e levando em consideração apenas o bom senso, que deveria nortear muitos pareceres pelo mundo afora, não me parece nada razoável seguir ideias de algum desajustado.

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  2. "o poder da fé, o comprometimento, a visão clara e a filosofia fascinante, onde os jovens desde cedo compreendem o respeito às tradições, das práticas de meditação, do respeito aos mais velhos e ao culto das divindades"... Em contraponto ao culto ao "fast-food" do conhecimento, é isso que torna a cultura indiana uma das mais preservadas do mundo! O interesse das novas gerações em conservá-la no seio de sua origem... Como sempre foi, e não em supostamente "aperfeiçoá-la" ou "modernizá-la".

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  3. Sou totalmente contra o culto a marginalidade, essa visão de que bruxaria está diretamente ligada ao que visto como ruim, mau me incomoda profundamente. Meu camainho é de belezas de contemplação, comunhão!

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Este blog tem conteúdo específico religioso (paganismo tradicionalista), caso não concorde... pelo menos respeite e vá a um blog que se destina a mesma vocação religiosa que acredita.