segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O que é Bruxaria Tradicional? Tudo o que é necessário saber!

Uma breve descrição da natureza da bruxaria e sua religiosidade nas crenças nativas da Europa. O caminho da Bruxaria Tradicional é o fogo que vem da alma, da inspiração divina, é o caminho sábio do peregrino, é o mistério da vida e da morte, dos ciclos da natureza, da evocação da palavra mágica, é a essência ancestral perdida em um mundo superficial, é a ancora que leva as raízes da árvore sagrada. Seus mistérios que compõem e mantém vivo a essência, da fé nos costumes e devoções à magia, da fé na Espiritualidade Tradicionalista.

Seu ritual é a Festividade da Natureza, a inspiração dos outros mundos, do êxtase, da hereditariedade das linhagens da terra.

A Bruxaria Tradicional surge na Era Antiga, no Antigo Continente, uma sabedoria pagã advindo dos povos que nasceram em suas terras, celtas, germânicos, romanos, entre outros; seu conhecimento foi passado pelo sussurro ao ouvido, o sagrado na palavra, o segredo dos espíritos face a face, a consagração da terra natal, eis o círculo vivo da ancestralidade raiz, em que nenhum conhecimento superficial está apto a entender, perguntas e respostas que só quem caminha ao redor da fogueira e podem sentir seu significado.

Mas prevalece a pergunta - O que é Bruxaria Tradicional?

É a religiosidade pré-cristã, é o sopro mágico advindo das famílias pagãs européias, dos clãs, é o culto, o costume, a mitologia, a sabedoria do povo da terra.

Seu entendimento advém da vivência, da percepção, do contato mágico do humano com a flora e fauna, seus remédios, seus instrumentos, seu som, sua força, sua proteção, seu meio de existência dando a mesma uma característica tão íntima como a fé, como a sensação pura e simples das manifestações plenas das divindades.

Os membros das antigas crenças constituem agrupamentos de pessoas trabalhando com foco na magia natural, servindo como um entendedor das forças telúricas, um praticante da magia, alguém digno e com particular tendência a caminhar sobre os mundos, a ampliar sua percepção sensorial sobre um olhar profundo desta e de outras realidades, das particularidades de cada estação, da chuva, da lua, do sol, da semente, da criação, e que honra e respeita o poder que lhe foi transmitido, no culto as divindades da natureza em seu digno habitat.

Poder ancestral é transmitido de geração a geração, através da palavra falada, do conhecimento compartilhado pelos membros do clã, a sabedoria é guardada sobre juramento e repassado as próximas gerações através dos membros mais antigos, dos espíritos dos ancestrais.

As Tradições Familiares são raras e muito seletivas, dando um caráter sigiloso por sua maneira de culto e diversidades culturais específicas. Os fundamentos da Bruxaria Tradicional, assim vindo de uma tradição familiar, têm em sua essência um valor muito rico de costumes e folclores que só vem a engrandecer o paganismo e suas diversas e notórias lendas, histórias, segredos e crenças.

Sejam bem vindo irmãos da terra, filhos dos filhos desta terra, desta raiz sejam abençoados, sejam abençoados seus passos pelos deuses de teus pais, de teus avôs honrai! Honrai irmão da terra aquele que finca sua espada ao solo, ajoelha e saúda aquele que honra será honrado andas como peregrino sobre o solo sagrado eis abençoado.



Autor: Ricardo DRaco

domingo, 30 de outubro de 2011

BRUXARIA TRADICIONAL: Jãs, Xanas, Fadas, Faery

Na tradição portuguesa, as Fadas aparecem de supresa aos viajantes, nos caminhos, e concedem a certos predestinados o conhecimento de segredos que lhes permitirão encontrar tesouros escondidos, tais como panelas ou púcaras de moedas de ouro. Impõem testes de coragem e inteligência àqueles que com elas de cruzam e concedem, aos que passam nas provas, o disfrute de fabulosas e incomensuráveis riquezas.

Estão de tal modo associadas ao acto de fiar, que aparecem quase sempre como fiandeiras, estando este facto na origem da expressão «mãos de fada», aplicada a mulheres que sejam hábeis em trabalhos de agulha. O linho por estas entidades fiado, é, como se esperaria, sem falha alguma.

Nas localidades de Caratão-Mação e do Sardoal, fala-se em «Janas», mulheres de baixa estatura, invisíveis, fiando um linho muito fino e sem nós». Acredita o povo que, se deixar na lareira o linho acompanhado de dádivas - pão e vinho - este linho será pelas Janas fiado, de noite.

No Algarve, pronuncia-se «Jãs» ou «Jans», e também se crê que se se colocar um pedaço de linho juntamente com um bolo, ao pé de uma lareira, no dia seguinte o linho estará tão fino como um fio de cabelo.
As Janas ou Jãs portuguesas são semelhantes às Xanas das Astúrias, mulheres de cabelo longo e pele muito clara, dançando e cantando nos bosques e nos prados, visíveis, talvez, ao pôr do sol, quando os últimos raios do astro rei brilham por entre as árvores...

Em textos eruditos, literários, é frequente apresentar-se a Fada como casamenteira, juntando pessoas pobres, orfãs, desprotegidas, a príncipes ou a princesas.

Pode isto relacionar-se com um desejo de ascenção social por parte da burguesia letrada, pois que, no seio do povo dos campos, de tradição porventura mais arcaica, a Fada revela nada mais do que tesouros escondidos.
 
Sendo o sete um número frequente nas tradições populares, possivelmente relacionado com a Lua, aparece estritamente ligado à figura da Fada num verso do Romanceiro Geral citado por Teófilo Braga, e, a partir daí, por Adolfo Coelho numa sua obra etnográfica, e por Aurélio Lopes, na obra «Tempo de Solstícios»:

Sete fadas me fadaram
No colo de madre minha
Fadaram-me por sete anos
Sete anos e um dia



Autor: Caisaros


Cordialmente,

Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil

sábado, 29 de outubro de 2011

BRUXARIA TRADICIONAL - Sobre o Ethos, Logos e Pathos

A dança da Retórica


Está definido desde a antiguidade clássica que a retórica é composta por estes três pilares fundamentais: Logos, Pathos e Ethos.

Pode, aliás, fazer-se uma história das civilizações através do peso extra que cada povo, em cada altura, atribui a cada um dos três pilares em detrimento dos outros.
De uma forma muito resumida, o Ethos consiste na credibilidade do orador. Na sua magnificiência, cultura, estado social, capacidade intelectual e em como se poderá usar estas qualidades intrínsecas para levar um auditório a acreditar numa verdade.

O Pathos representa o jogo com as paixões e emoções dos ouvintes. A forma como o orador se dispõe a conquistar os corações do seu público, fazendo-o prescindir do controle racional das opiniões.

O Logos representa o raciocínio lógico através do qual se convence o público de uma verdade.

Cícero, por exemplo, era acusado de utilizar abusivamente o seu Ethos e ser um exímio orador na utilização do Pathos, em detrimento do Logos. Como a retórica em geral nos afiança que não existe uma verdade apenas mas algumas verdades com boas probabilidades de serem aceites como tal pelo auditório, de facto o Logos pode perder a importância hegemónica que, à primeira vista, se lhe atribui.


Se, a priori, pensamos que o veículo mais rápido de convencer alguém de alguma coisa é demonstrar a sua inevitabilidade lógica, vemos depois que a verdade não é um ponto; é um intervalo fechado dentro do qual há zonas mais verosímeis e menos verosímeis.
Cícero nunca foi, no entanto, acusado de demagogia. O Logos pode ser um instrumento poderoso mas, para gente inteligente, nada vale sem o Ethos (ética).

E na época em que vivemos qual o peso que os nossos oradores dão, de uma forma inconsciente, a cada um destes pilares?
Fonte: Palácio dos Balcões.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

BRUXARIA TRADICIONAL: Magia das Palavras no Mundo Celta

Literalmente, magia quer dizer fascinação ou encanto, normalmente praticado por um mago ou sacerdote. O sacerdócio é uma prática nobre e honrosa para todos aqueles que buscam o conhecimento profundo em benefício de si e da própria humanidade.

Muitos homens e mulheres percorreram o caminho iniciático, em busca deste conhecimento, de forma errônea e egoística, esquecendo-se que a vida por si só é uma eterna iniciação rumo ao aprendizado espiritual.

Em cada época de evolução e despertar da consciência humana podemos observar a que ponto chegou a ignorância e o medo sentido pelo homem, o que contribuiu apenas para o desequilíbrio do mesmo.

Ao falarmos da magia das palavras, referimo-nos a forma como o homem vem se expressando através dos tempos e, assim, construindo um mundo de formas e crenças ao seu redor. Antigas lendas ressaltam que durante certo período da história, toda a raça humana possuía um único credo e uma única língua.

Mas, com um número cada vez maior de necessidades básicas de sobrevivência, a dispersão foi iniciada e uma incessante migração de tribos primitivas da Terra deu inicio ao processo de divergências entre os povos.

As tribos celtas sofreram várias influências, mas conservaram a maioria dos seus costumes, símbolos e principalmente a sua língua. A Irlanda foi o país que mais elementos primitivos conservaram deste povo, além da crença na existência de um 'outro mundo' poderoso e misterioso, habitado por fadas e seres sobrenaturais.

Este poder está na certeza da realização e das possibilidades de tornar os sonhos em realidade, expressando a fé através da confiança e da palavra mágica proferida ou a energia positiva da palavra falada. Na Irlanda, até os dias de hoje, se fala o gaélico irlandês, herança da língua celta, impregnada com toda a força ancestral.

As invocações são antigas formas de conexão com o nosso eu superior, ou seja, súplicas direcionadas para se alcançar algum objetivo, sejam na forma de poemas, canções ou até da própria dança.

Essas conexões são formas de se expressar à magia natural, comumente conhecida como orações, bênçãos, maldições ou encantamentos.

A máxima de usar qualquer prática está na sabedoria de atrairmos tudo aquilo que queremos de bom para nossas vidas, sendo que o contrário também se torna verdadeiro, pois ao desejarmos algo de ruim a outrem, estaremos automaticamente atraindo a mesma energia para nós mesmos. Pense nisso!

Rowena Arnehoy Seneween ®
Conselheira do CBT (Conselho de Bruxaria Tradicional)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

BRUXARIA TRADICIONAL : Ser e Estar no Entendimento Sábio!

Ser e estar
 
Às vezes penso, às vezes sou – Paul Valéry.
 
Tenho observado com cautela o comportamento das pessoas e suas atitudes na vida em sociedade. E seja no ambiente corporativo, familiar, político, social, enfim, qualquer que seja o meio no qual estejam inseridas, preocupa-me a instabilidade, a ausência de propósitos, a fragilidade das personalidades, ante questões diversas que lhes são impostas.
 
As pessoas parecem tomadas por um senso de urgência, um imediatismo subserviente, através dos quais manifestam-se em defesa de interesses de curto prazo, pontuados isoladamente e localmente, como se estivessem desconectadas do organismo social.
 
Políticos fazem alianças historicamente incongruentes em troca de alguns minutos adicionais no horário eleitoral gratuito, independentemente da dissonância ideológica e pragmática futura em caso de êxito no pleito. Profissionais travam um verdadeiro jogo de xadrez em suas companhias prejudicando o colega da mesa ao lado em lances ardilosos engendrados nos corredores e nas pausas para o café, em busca de uma notoriedade que pretensamente lhes venha conferir uma maior remuneração. Amigos cultivados ao decorrer de anos capitulam nos momentos mais críticos, negligenciando ajuda e apoio. Familiares desagregam-se ao primeiro sinal de dificuldade econômica. Pais apregoam a ética a seus filhos, enquanto ultrapassam veículos pelo acostamento no final de semana, tendo-os por testemunhas.
 
Há uma inversão recorrente dos valores, da ética, da moral, do caráter. As pessoas deixam de ser o que sempre foram e passam a estar o que lhes convém.
 
Valores
 
Valores são definidos como normas, princípios, padrões socialmente aceitos. São-nos incutidos desde cedo, frutos do meio social, e, quando chancelados pela conduta humana, considerados eticamente adequados. Somos orientados a aceitá-los, evitar questioná-los. E acabamos cerceados da possibilidade de exercer nossa criatividade, nossa imaginação, nosso livre arbítrio. Como diria Rousseau, o homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros. Se tais parâmetros carecem de concordância, optamos não por alterá-los, mas por desrespeitá-los. Daí advém uma primeira cisão – regras são feitas para serem quebradas; contratos, para serem rompidos.
 
A moral de um lobo é comer carneiros, como a moral dos carneiros é comer a grama. Este instinto animal tem inconscientemente caracterizado o comportamento humano o qual tem denotado uma moral dupla – uma que prega mas não pratica, outra que pratica mas não prega.
 
Não são os princípios que dão grandeza ao homem. É o homem que dá grandeza aos princípios. Curiosamente é mais fácil lutar por princípios do que aplicá-los. Mas esta é uma luta que deve ser travada diariamente com paciência e sabedoria, ajustando a palavra à ação, a ação à palavra.
 
Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. Por isso, esta luta trata-se de litigar paradigmas. Criar e difundir novos. Não esmorecer, mesmo sentindo a mente turva. Todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos vemos o mesmo horizonte. E quando se tem o horizonte enevoado, é preciso olhar para trás para manter o rumo. A vida, disse Kierkegaard, só pode ser compreendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.
 
Caráter
 
Caráter é destino, disse Heráclito de Éfeso. É aquilo que fazemos quando ninguém está olhando. É nossa particularidade, nossa maior intimidade, nosso segredo mais bem guardado. É nosso maior companheiro, nossa maior paixão – e, às vezes, nosso maior fantasma. É construído desde a mais tenra idade, simbolizando nossa maior herança – e nosso maior legado.
 
Um homem de caráter firme mostra igual semblante em face do bem ou do mal. Preocupa-se mais com seu caráter do que com sua reputação, pois sabe que seu caráter representa aquilo que ele é, enquanto sua reputação, apenas aquilo que os outros pensam. E sua firmeza de propósitos o faz com que opte pela singularidade de seu próprio julgamento.
 
O caráter testa-se em pequenas coisas. Num olhar, num gesto, numa palavra. Quando queremos saber de que lado sopra o vento atiramos ao ar não uma pedra, mas uma pluma. Há um provérbio dos índios norte-americanos que diz... Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. O que ganha a briga é aquele que alimento mais freqüentemente.
 
Acredito que as adversidades além de fortalecerem o caráter, revelam-no. Tornam-no mais tenaz, purificam-no.
 
Caráter é destino. E o destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha. Não é uma coisa que se espera, mas que se busca. O futuro de um homem está decididamente escrito em seu passado.
 
Mudança
 
Não existe nada permanente, exceto a mudança. Porém, mudar e mudar para melhor são coisas diferentes. As pessoas não resistem às mudanças, resistem a ser mudadas. É um mecanismo legítimo e natural de defesa. Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisamos é cultivar mudanças.
 
O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mesma freqüência com que muda de mãos. Mas, na verdade, ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou um adversário. Infelizmente, esta observação, não raro, dá-se tardiamente, quando danos foram causados, frustrações foram contabilizadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que mais tarde.
 
Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos. Nos dias em que fazemos, realmente existimos: nos outros apenas duramos.
 
Segundo William James, a maior descoberta da humanidade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa Prece da Serenidade seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para perceber a diferença entre as duas.

Tolerância
 
Cada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando nós mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendido a me tornar um pouco pluma – ofereço menos resistência aos sacrifícios que a vida impõe e suporto melhor as dificuldades. Aprendi a descansar em lugares tranqüilos e a deixar para trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos, mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pessoas, via de regra, não estão contra mim, mas a favor delas.

Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem a respeito das pessoas. Atitudes insensatas não mais me surpreendem. Seria desejável que todos agissem com bom senso, vendo as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas. Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distribuída – todos garantem possuir o suficiente...
 
Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de fazer. Nós não aprendemos nada com nossa experiência. Nós só aprendemos refletindo sobre nossa experiência. Todos temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou auto-impostas. Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam, disse François Rabelais.
 
Por tudo isso, é preciso tolerância. É preciso também flexibilidade. Mas é preciso fundamentalmente policiar-se. Num mundo dinâmico, é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes. Mantendo-se a integridade.
 
 
Fonte: COELHO, Tom. Ser e estar.
 
Att.
Conselho de Bruxaria Tradicional

BRUXARIA TRADICIONAL - Dia do Gato Preto

27 DE OUTUBRO - DIA DO GATO PRETO

Você tem um GATO PRETO?

Participe da Campanha de Conscientização sobre o Gato Preto da Ong Cats Protection!  

Os bruxos, tão erroneamente associados a maus tratos cometidos com felinos, aderiram a esta campanha e apoiam esta iniciativa de desmistificação, quebra de preconceitos e proteção animal!

Publique a foto dele e ajude a provar que gato preto é tudo de bom! 


Veja os detalhes no blog  
http://pro-pretinhos.blogspot.com


Para publicar sua história não há data definida, você pode mandar a foto e a historinha do seu pretucho quando quiser que serão publicadas!

Algumas já estão lá, veja o marcador "histórias".

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BRUXARIA TRADICIONAL - Culto ao Pênis/ Falo na Antiguidade

O culto ao falo não é em específico um culto ao patriarcado podendo gerar diversas visões conforme a cultura local, o falo além do símbolo do homem é também o representante do desejo sexual tal como simboliza a prosperidade, fertilidade e proteção.

No Mundo Grego

As primeiras "imagens" do deus Hermes consistiam em montões de pedras, chamados herms, completados por uma pedra maior, que serviam como montes, mais adiante, o herm foi se transformando em um bloco quadrado, com um falo e dois testículos talhados frontalmente.

Entre as suas imagens de culto as mais comuns eram as hermas, colocadas em todas as estradas para delimitar fronteiras ou assinalar distâncias, nas entradas das casas, nas divisões de bairros e nas praças do mercado. As hermas eram pilares quadrangulares com apenas a cabeça do deus esculpida no topo; muitas vezes aparecia também um falo, reforçando sua associação com a fertilidade e seu poder contra o mau-olhado e os espíritos malignos, uma vez que o símbolo da virilidade era também considerado protetor, estando ligado à força guerreira. Heródoto afirmou que as hermas itifálicas eram tão antigas quanto os pelasgos, o povo pré-helênico que ensinara os atenienses a esculpi-las. Pausânias disse que em Eléia a principal imagem de culto de Hermes era um pênis ereto, sobre um pedestal. As hermas também eram comuns nos ginásios, nos estádios e nos hipódromos gregos, além de serem instaladas no Circo Máximo romano. Sua sacralidade era protegida em mistérios que se tornaram parte dos Mistérios da Samotrácia. Era também um dos deuses patronos dos Mistérios de Elêusis, pois era o deus que escoltava Perséfone para o submundo, e a cada primavera a trazia para a superfície.

Devido, possivelmente por que os mastros e montes se encontrassem nas margens das fronteiras, muitos deuses fálicos se transformaram em espíritos guardiões. Todavia existem milhares destas figuras talhadas nas pedras, geralmente colocadas nos campos onde asseguram a fertilidade da colheita e atuam como divindades guardiãs que protegem os campos dos intrusos e dos maus espíritos.
A Religiosidade e o Falo
Todas as religiões têm conservado ao menos alguma reminiscência dos cultos fálicos. Os conquistadores e missionários, nas Américas, Ásia e Oceania, substituíram os antigos deuses locais por figuras equivalentes de seus panteões, porém muitos deuses originais sobreviveram a essa usurpação.

Há elementos fálicos nas tradições populares referentes a árvores sagradas, e muitas homenagens sobretudo na Grã Bretanha e Paises do continente Europeu. Em uma carta datada de 30 de Dezembro de 1781 Sir William Hamilton, K.B., ministro de sua majestade na Corte de Nápoles a Sir Joseph Banks, Bart., presidente da Royal Society, fala sobre similitudes entre o Catolicismo e as religiões Pagãs:
A carta fala da devoção popular a Priapus, "divindade obscena" dos antigos. As provas seriam evidentes e disponíveis a qualquer um que visitasse o British Museum.

Segundo Sir Hamilton:
"Mulheres e crianças, em Nápoles e vizinhanças, frequentemente usam nas roupas um tipo de amuleto, que elas imaginam ser protetor contra o mau olhado e encantamentos.

Esses amuletos que têm evidente relação com o Culto de Príapus são normalmente feitos em prata, mas também de marfim, coral, âmbar, cristal e outras gemas...

Na cidade de Isernia, uma das mais antigas do Reino de Nápoles, uma festa celebra, desde 1780, o moderno Príapus, São Cosmo. Sir William chama a atenção para a "indecência da cerimônia!"

No percurso da romaria, falos símiles de cera - os votos, representando as partes masculinas e de vários tamanhos, são publicamente colocados à venda.

No cristianismo, o culto fálico sobreviveu com as figuras dos santos priápicos, quase sempre inventados. Por exemplo, São Guignole, primeiro abade de Landevenec (França), se converteu numa figura fálica por confusão de seu nome com o verbo gignere, gerar. Sua capela se manteve até 1740. As estátuas destes santos apresentavam membros exagerados, que as vezes se ungiam e veneravam separadamente e também eram utilizados para fecundar mulheres que desejavam engravidar.

O Culto a Priapo

O culto a Priapo, deus da fertilidade, surgiu por volta do século IV a.C., de onde se difundiu pelo mundo grego e, mais tarde, pelo romano. Ele era representado normalmente com o pênis ereto e enorme, o que lhe conferia um caráter risível. 

Deus fálico, ele não tinha a mesma beleza e imponência dos olímpicos, mas ganhou popularidade, pois o consideravam protetor da fecundidade vegetal e animal. Sua imagem (como homem ou somente o falo) era colocada em jardins, dessa maneira, acreditava-se que Priapo seria capaz de afastar malefícios e maus-olhados que pudessem prejudicar a virilidade dos homens e a fertilidade do solo. Para os invasores e ladrões restava o castigo: supersticiosamente, acreditava-se que Priapo puniria com a ausência daquilo que ele representava - fertilidade e potência sexual.


"Para os antigos o desenho do falo servia como amuleto e era colocado em toda parte", disse João Angelo Oliva Neto, professor de Língua e Literatura Latina da Universidade de São Paulo (USP). Tradutor de poesia grega e romana, ele traduziu poemas anônimos sobre Priapo (priapeias) que resultou no livro Falo no Jardim: Priapeia Grega, Priapeia Latina (Ateliê Editorial/Editora da Unicamp).

Segundo João Angelo, diferente dos cristãos e judeus, os gregos e romanos aceitavam um deus engraçado. Assim os poetas se apropriaram do caráter risível de Priapo e fizeram dele um personagem. Esses poemas, portanto, personificam a própria natureza do deus? Zombeteiro e obsceno.

O Culto ao Falo na Tradição Saxônica

Uma grande referência é o Mastro de Maypole, May Pole vem do Inglês e quer dizer Mastro de Maio.

O May pole é um tronco que é utilizado como uma festividade popular no qual se prendem fitas coloridas e simbólicas da celebração e realizam danças em torno do mesmo (geralmente mulheres num sentido e homens no oposto), trançando assim as fitas nele. O mastro torna-se um símbolo masculino (o falo) enquanto a terra é aquela que deve ser fecundada. Durante a dança além da simbologia da mesma os seus praticantes costumam realizar os seus pedidos.


O Culto ao Falo na Tradição Celta

A maior expressão da sexualidade encontramos na festividade de Beltane, é a comemoração dos dias quentes que chegarão, com isso teremos a demonstração do apice da vida, da sexualidade, da prosperidade.

Mas não falaremos apenas do Deus Brilhante (Belenos), mas de Dagda, um deus que possuia um tacape e um caldeirão, alguns estudiosos fazem a ligação com o próprio rito sexual, onde o tacape seria o falo, o mesmo tinha poderes de dar a vida ou a morte e o caldeirão como simbolo de prover a fartura, alimentando os nobres e honrados.







Estes são breves relatos, pois teremos um universo de cultos que dariam um livro e um campo muito amplo de pesquisa, tanto nos campos da mitologia, teologia, costumes populares quanto na arte. Sabendo do passado podemos revelar os costumes do presente e notar que um simples gesto com o dedo, pode também quando observado pelo entendimento do passado um ato não apenas de contradição, mas um ato de proteção! Para os que nos perseguem com seus atos de malevolência um simbolismo ancestral!



Cordialmente,

CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL NO BRASIL
http://www.bruxariatradicional.com.br

terça-feira, 25 de outubro de 2011

BRUXARIA TRADICIONAL - Celebremos Beltane

BEL (BELENOS)
O deus-pai da luz, cura e o Outro Mundo

Bel é uma das deidades mais antigas, com muitas contrapartes em outras culturas. Apartir do momento em que as tradições desenvolveram-se independentemente.

Em um resumo simples, Bel é o deus do Outro Mundo, talvez o marido de Danu, e portanto o pai titular das Tuatha Dé Dannan. Em algumas tradições, ele é chamado "o Pai dos Deuses e dos Homens". Bel, escrito também Bile, pode ser um deus-sol, e é ligado à cura, quentura, e luz. Ele também é um deus da morte, e acompanha as almas para o Outro Mundo, onde ele rege. Ele é o deus de Bealtainne, ou "Os Fogos de Bel".

Esta visão geral provavelmente é suficiente para a maioria dos Pagãos ou historiadores. A próxima seção deste texto é um estudo mais acadêmico.

Aqueles que desejam estudar Bel em mais detalhe tem uma tarefa formidável.
Um dos primeiros textos a serem considerados quando estudando Bel, é o do historiador Gaélico Keating, o qual escreveu o livro "Foras Feasa Ar Eirinn".
Alguns, tais como os historiadores Michael Dames e Peter Alderson Smith, acreditam que Keating elaborou o nome "Beil" (ou Bel) para explicar o festival de Bealtainne/ Beltane.
 
Outros, incluindo a historiadora Caitlin Matthews em "The Elements of Celtic Tradition" (Os Elementos da Tradição Celta), usam os textos de Keating como material fonte. Desde que os textos de Keating foram utilizados como uma fonte primaria por muitos historiadores, a validade das conclusões destes historiadores dependerá na consideração da história de Keating como verdadeira.
 
Realmente sabemos que César referiu-se ao equivalente Romano-Celta Gaulês do deus da cura, Apollo, como Belenus. Havia um templo de Belenus em Bordeaux, França. Sua face aparecia em muitas moedas Gaulesas. Seu portal em Londres (Portal de Belenos ou Portal de Bile) é conhecido hoje como Billingsgate.
 
No norte da Grã-Bretanha, a arqueologista Miranda Green relata que as inscrições de Belatucadrus foram encontradas, e o nome significa "Fair Shining One" ou "Belo Brilhante", o qual é consistente com a lenda de que Bel é o deus da luz e cura, talvez até do próprio sol. Entretanto, Green também nota que Belatucadrus era associado com o deus da guerra Marte, e não Apollo.
Ela relata que o deus sol Celta era Apollo Belenus na Gálica, norte da Itália, e Noricum (parte da Áustria). Entretanto, ela não mostra qualquer ligação com a história mitológica Irlandesa, particularmente com o deus Bile.
Ainda mais confuso, Green registra a palavra Bile como significando "árvore sagrada" em Gaélico, embora ela não insinue qualquer ligação com o festival de Bealtainne.

Em contraste, em "Celtic Gods, Celtic Goddesses" (Deuses Celtas, Deusas Celtas), R. J. Stewart verifica que o deus Romano-Celta Belenos era conhecido na Grã-Bretanha e Irlanda, apontando que a palavra "Bel" significa "luminoso" ou "brilhante". Entretanto, enquanto ele liga o deus Bel/Belenos com a Gálea e a Bretanha, ele adverte que este é um deus da luz, não inevitavelmente parte da adoração solar.

Referências Druídicas sugerem que Bel é o deus responsável pela "centelha" (de luz, inteligência ou talvez energia) a qual resulta na criatividade.

De acordo com Margot Alder em seu livro "Drawing Down the Moon", o Druida Isaac Bonewits refere-se a um deus, Be'al, o qual ele descreve como uma personificação masculina de Essência. Isto reflete no conceito de Keating de Beil ou Bel como um deus chefe ou deus-pai.
 
Este é um paralelo estreito com Beli, também chamado de Beli o Grande e Beli Mawr, filho de Mynogian. Em "The Mabinogion", Beli é associado com a luz, e ele é o pai de Bran o Abençoado, e avô de Llud, a contraparte Britânica do Lugh Irlandês. De acordo com o historiador Druida Peter Barresford Ellis, este Beli é o mesmo do portal de Billingsgate em Londres; O portal de Lludd em Londres é chamado de Ludgate.
 
Ligações a Bel na lenda e literatura podem ser em si mesmas um estudo. Por exemplo, em "Le Morte de Arthur" de Mallory, ambos Balin e Balan são ligados ao deus-sol, Belinus. A peça de Shakespeare "Cymbelline", também narra as tradições Britânicas e Galesas de Beli Mawr.
 
Com tamanha história e inumeráveis elementos nas tradições, Bel pode ser um candidato ideal para pesquisa.
 

Fonte:
Livros utilizados para preparar este artigo, e recomendados para futura pesquisa:
Dicionary of Celtic Mythology, by Peter Barresford Ellis
Celtic Gods, Celtic Goddesses, por R. J. Stewart
W.B. Yeats and the Tribes of Danu, by Peter Barresford Ellis
Celtic Myth and Legend, by Mike Dixon-Kennedy
Dicionary of Celtic Myth and Legend, by Miranda J. Green
Mythic Ireland, by Michael Dames
Glamoury, by Steve Blamires
Celtic Mythology, by Ward Rutherford
Celtic Inheritance, by Peter Barresford Ellis
The Mabinogion
Drawing Down the Moon, by Margot Alder
The World of the Druids, by Miranda Green
The elements of: The Celtic Tradition, by Caitlin Matthews
Texto Original (c) 2001 FIONNABROOME.COM

Cordialmente,

Conselho de Bruxaria Tradicional

domingo, 23 de outubro de 2011

Bruxaria Tradicional analisando o Movimento de Reconstrução

O movimento de reconstrução no Brasil tem se tornado um movimento fragmentado, existem aqueles que se prontificam a criar dispositivos acadêmicos para entender as particulariedades dos povos antigos, observando como estudantes dedicados, contudo também existe uma minoria isolada que desfoca das matérias acadêmicas e se tornam um movimento  fundamentalistas esotérico/ religiosos, porém devemos lembrar que a origem e a essência da Reconstrução nasceu com o propósito de reunir matérias de história, antropologia, ciências sociais e demonstrar com humildade teses e não uma visão proselitista religiosa ou mesmo lançar as necessidades pessoais de aceitação ou ego, desalinhando de quem realmente se aplica unicamente a um respaldo sincero acadêmico.
Para alguns de nós, Bruxos Tradicionais, as matérias acadêmicas encontradas dentro do Reconstrucionismo são utilizadas como referência no entendimento dos povos, pois trazem matérias e estudos que venham a favor de uma maior compreensão histórica, portanto tratamos apenas de uma área, de uma matéria e não um segmento religioso, contudo acreditamos que as espiritualidades desses povos possam gerar interesses individuais, mas nunca deveriam desviar do princípio pelo qual foi criado, um movimento de estudo e não um círculo esotérico/ religioso sectario.
Estas manifestações equivocadas tem direcionado seus esforços em tentar depreciar segmentos religiosos, bem como projetos ideológicos pagãos, ou tentam encontrar fama na polêmica anti-ética com críticas e agressões a pessoas e entidades já que não conseguem gerar projetos por estarem limitados em seus dogmas.
Contudo, ainda existem reconstrucionistas que fazem um trabalho benéfico e coeso, pois não fundamentam os seus estudos em religião e sim em matérias academicas deixando que os próprios leitores recebam informações e não induções moldadas a interpretações e criações pessoais.
O Conselho de Bruxaria Tradicional tem uma área dedicada à reconstrução que tem realizado um excelente trabalho em mostrar aos interessados uma linha equilibrada, sincera e humilde, sem distorção de valores, com ética e tem aproximado muitas pessoas pela qualidade de seus trabalhos, projetos e idealismo, fato pelo qual foi convidada e aceita a estar entre outros conselheiros.
Queremos trazer aos peregrinos sinceros e apaixonados pela espiritualidade dos povos antigos o caminho da Bruxaria Tradicional, um caminho pagão, ancestral, mágico baseado no conhecimento popular e campesino, onde existem matérias de reconstrução, contudo  aproximando com o culto familiar, com o folclore, com uma espiritualidade verdadeira, clara e dedicada a um caminho de beleza e entendimento sobre a vida.
A Bruxaria Tradicional, os valores pagãos só podem ser compreendidos em eficácia perante àqueles que seguem por este caminho, somente quem vive e recebe esta visão de mundo pode compartilha-la com maestria, portanto opiniões de "entendidos" devem ser relevadas pelo carater simplório e limitado.

Atenciosamente,
Ricardo DRaco
Conselheiro do CBT (Conselho de Bruxaria Tradicional)
CLÁN - Bruxaria Tradicional Ibero-Celta
"Legalize Já a Bruxaria! - Por um culto desmarginalizado, pela tolerância religiosa, pela oficialização religiosa!"

sábado, 22 de outubro de 2011

Diferença entre as Religiões Comuns e a Bruxaria Tradicional

Diferenças entre a maioria das Religiões e a Bruxaria Tradicional.



                                                   

Religião não é apenas uma, são centenas.
A Bruxaria Tradicional é mais uma Religião.

As outras Religiões conduzem os que dormem.
A Bruxaria Tradicional interage com os que estão despertos.

As outras religiões são para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e que querem ser guiados.
A Bruxaria Tradicional é para os que prestam atenção àVoz Interior.

As outras religiões têm um conjunto de regras dogmáticas.
A Bruxaria Tradicional convida a raciocinar sobre tudo, e a questionar tudo, para criar as próprias regras de existir.

As outras Religiões ameaçam e amedrontam sob a forma do Pecado.
A Bruxaria Tradicional ensina encontrar a Paz Interior, para renascer com outras atitudes dentro da lucidez da própria liberdade limitada pela autodisciplina.

As outras Religiões falam de pecado e de culpa.
A Bruxaria Tradicional diz: "aprenda com o erro".

As outras Religiões reprimem tudo,  tornando as pessoas falsas e obrigadas a usar de Hipocrisias.
A Bruxaria Tradicional transcende tudo,  permitindo que as pessoas se tornem verdadeiras!

As outras Religiões têm o Deus único  que está em lugar inatingível.
A Bruxaria Tradicional desenvolve a sensibilidade de sentir Deuses em Tudo que ocupa espaço no Grande útero, o Planeta Terra e, portanto são Deuses/Deusas.

As outras Religiões inventam e recriam a história da humanidade de acordo com seus interesses em cada momento e época.
A Bruxaria Tradicional descobre, pesquisa, busca em campo a trajetória da humanidade.

As outras Religiões não levam seus seguidores a indagar nem questionar filosoficamente a vida do homem no Planeta Terra.
A Bruxaria Tradicional questiona tudo, seja cientificamente, seja filosoficamente e principalmente espiritualmente.

As outras Religiões formam organizações com regras.
A Bruxaria Tradicional se permite regras para formar organizações.

As outras Religiões causam divisões de grupos étnicos.
A Bruxaria Tradicional tem como um dos princípios a União desses grupos.

As outras Religiões buscam adeptos para que acreditem nas leis das Igrejas.
A Bruxaria Tradicional busca primeiro acreditar nas suas próprias leis internas, seus limites e qualidade de caráter. Para só depois chegar à religiosidade, só depois vivenciar as leis que regem o Universo.

As outras Religiões seguem os preceitos de um livro sagrado.
A Bruxaria Tradicional  busca o sagrado na natureza para só depois escrever seu próprio livro sagrado.

As outras Religiões se alimentam do medo.
A Bruxaria Tradicional se alimenta da Confiança e do Amor.

As outras Religiões fazem viver no pensamento.
A Bruxaria Tradicional faz Viver na Consciência.

As outras Religiões se ocupam com fazer acreditar nisso ou naquilo.
A Bruxaria Tradicional se ocupa com Integridade do Ser.

As outras Religiões alimentam o ego.
A Bruxaria Tradicional busca Transcender as armadilhas do mesmo.

As outras Religiões fazem seus seguidores renunciarem as “coisas” do mundo.
A Bruxaria Tradicional leva a valorizar tudo que possuem com o trabalho honrado, pois não se faz voto de pobreza e sim de prosperidade para todos.

As outras Religiões vivem de adoração.
A Bruxaria Tradicional vive de celebração.


As outras Religiões sonham com a glória e com o paraíso.
A Bruxaria Tradicional faz viver a glória e as conquistas da vida aqui e agora.

As outras Religiões vivem no passado.
A Bruxaria Tradicional vive o presente reverenciando o passado e construindo o futuro.

As outras Religiões enclausuram a memória dos seus adeptos.
A Bruxaria Tradicional liberta e expande a Consciência.

As outras Religiões acreditam na vida eterna.
A Bruxaria Tradicional busca ser consciente da vida em várias dimensões e se fazer responsável por elas.

As outras Religiões prometem um Deus para depois da morte.
A Bruxaria Tradicional encontra vários Deuses em seu Interior durante toda vida.

As outras Religiões negam conhecimentos aos seus seguidores.
A Bruxaria Tradicional vincula a busca pela sabedoria e pelo conhecimento a própria evolução.

As outras Religiões ensinam que a Paz e a felicidade estão em um lugar distante, e dependem da aprovação de um Deus.
A Bruxaria Tradicional ensina a encontrá-las dentro de si mesmo.

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Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama