Bruxaria - uma árvore com muitos frutos
Por Og Sperle (Conselheiro da UWB e parceiro do CBT)
Muito se tem falado sobre Bruxaria Tradicional e Bruxaria Moderna, ecletismo ou tradicionalismo, conservadorismo ou modernismo... Ismo para cá e ismo para lá.
Pode até ser uma questão de interpretação, mas só para exemplificar, vamos utilizar a palavra homossexualismo, que para alguns é pejorativa, pelo fato de entenderem que o uso do sufixo “ismo” designa doenças. Contudo, muitas outras palavras utilizam o referido sufixo, tais como: realismo, budismo, heroísmo, neologismo, enfim... Assim como algumas terminologias científicas também, como: daltonismo, reumatismo e outras.
Pode até ser uma questão de interpretação, mas só para exemplificar, vamos utilizar a palavra homossexualismo, que para alguns é pejorativa, pelo fato de entenderem que o uso do sufixo “ismo” designa doenças. Contudo, muitas outras palavras utilizam o referido sufixo, tais como: realismo, budismo, heroísmo, neologismo, enfim... Assim como algumas terminologias científicas também, como: daltonismo, reumatismo e outras.
De acordo com o dicionário, “ismo” é um sufixo de origem grega e indica origem, crença, escola, sistema, conformação. Ou seja, palavras com essa terminação indicam que uma ideologia é seguida, que existe algo consolidado como regra ou, pelo menos, que se acredita ser uma regra. Assim temos o positivismo, catolicismo, presidencialismo, helenismo, jornalismo, etc..
E porque toquei neste assunto, já que estamos falando de Bruxaria Tradicional e Bruxaria Moderna? Pelo simples fato de estarmos falando sobre terminologia ou interpretação da mesma.
Segundo a antropóloga inglesa Margaret Murray, a bruxaria seria resíduo de uma religião pré-histórica, um culto da fertilidade que sobreviveu à cristianização, sobretudo no meio rural e nas populações descendentes de raças submetidas, como os celtas, o que explica a forte divulgação do culto nas ilhas britânicas. O culto teria sido ressuscitado sobretudo em tempos de enfraquecimento da igreja, como aconteceu no período da Reforma, nos séculos XVI e XVII.
A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção que ultrapassa os conceitos "morais" da época. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Por se tratar de algo conceitual, há uma grande confusão acerca do que é bruxaria ou quem pode se considerar um bruxo ou uma bruxa. Contudo, percebemos que em diversas culturas e religiões de origem antiga, encontramos o termo bruxo, bruxa, feiticeira e feiticeiro, assim como bruxaria e feitiçaria.
Vejo a bruxaria como uma árvore frondosa, que possui suas raízes em tempos onde o tempo não era contado, a vida era vivida e a natureza era sagrada. Esta árvore deu origem a vários frutos, alguns não vingaram e apodreceram e outros vingaram. Destes, uns foram retirados antes de amadurecerem e outros foram retirados na época certa de sua colheita.
E a questão de que uma coisa atual não é ou não pode ser tradicional, eu digo que, tradição é um conjunto de costumes e crenças que remonta tempos antigos, praticados por nossos antepassados e transmitidos de geração em geração com o objetivo de serem preservados. Variam da cultura de cada povo e região e fazem parte de um contexto histórico-temporal, onde são aceitos e praticados pelo senso comum da sociedade. Fazem parte das tradições: lendas, mitos, práticas religiosas, danças, músicas, vestimentas, pratos típicos, brinquedos, jogos, artesanatos, decorações, histórias, valores e comportamentos. Tais conhecimentos são transmitidos de forma oral e/ou escrita.
E porque toquei neste assunto, já que estamos falando de Bruxaria Tradicional e Bruxaria Moderna? Pelo simples fato de estarmos falando sobre terminologia ou interpretação da mesma.
Segundo a antropóloga inglesa Margaret Murray, a bruxaria seria resíduo de uma religião pré-histórica, um culto da fertilidade que sobreviveu à cristianização, sobretudo no meio rural e nas populações descendentes de raças submetidas, como os celtas, o que explica a forte divulgação do culto nas ilhas britânicas. O culto teria sido ressuscitado sobretudo em tempos de enfraquecimento da igreja, como aconteceu no período da Reforma, nos séculos XVI e XVII.
A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção que ultrapassa os conceitos "morais" da época. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Por se tratar de algo conceitual, há uma grande confusão acerca do que é bruxaria ou quem pode se considerar um bruxo ou uma bruxa. Contudo, percebemos que em diversas culturas e religiões de origem antiga, encontramos o termo bruxo, bruxa, feiticeira e feiticeiro, assim como bruxaria e feitiçaria.
Vejo a bruxaria como uma árvore frondosa, que possui suas raízes em tempos onde o tempo não era contado, a vida era vivida e a natureza era sagrada. Esta árvore deu origem a vários frutos, alguns não vingaram e apodreceram e outros vingaram. Destes, uns foram retirados antes de amadurecerem e outros foram retirados na época certa de sua colheita.
E a questão de que uma coisa atual não é ou não pode ser tradicional, eu digo que, tradição é um conjunto de costumes e crenças que remonta tempos antigos, praticados por nossos antepassados e transmitidos de geração em geração com o objetivo de serem preservados. Variam da cultura de cada povo e região e fazem parte de um contexto histórico-temporal, onde são aceitos e praticados pelo senso comum da sociedade. Fazem parte das tradições: lendas, mitos, práticas religiosas, danças, músicas, vestimentas, pratos típicos, brinquedos, jogos, artesanatos, decorações, histórias, valores e comportamentos. Tais conhecimentos são transmitidos de forma oral e/ou escrita.
FONTE: http://uniaowiccadobrasil.com.br/imprensa/artigos/406-bruxaria-uma-arvore-com-muitos-frutos