sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bruxaria Tradicional - E lá vai o Rei da Inglaterra



Caros, incrível como as pessoas distorcem tudo o que tem à mão somente para vender gibis bruxescos, vale mais ler o livro do Harry Potter, do que ficar nessa insensatez com relação a dizer que bruxaria é uma "mistureba" de coisas que só tem sentido na crença pessoal e com intenções comerciais.

Graças aos deuses colocaram a culpa no Rei da Inglaterra! Chegamos na longínqua data de 1538! Tradicionalmente o início estabelecido pelos historiadores franceses que em 1453 conceituaram como Era Moderna. É importante dentro de um debate de idéias, ser no mínimo conhecedor de História, ao criticar conceitos modernos dando exemplos históricos da Era Moderna.

É ótimo pensar nisso, pois já estamos nos aproximando do descobrimento do Brasil e então teremos uma história com base nacional para sair do foco Europa, já que muitos se sentem aborrecidos com esta questão, embora suas fontes sejam do Velho Continente.

Portanto, começamos a nossa história no Brasil e os acontecimentos “anti-cristãos” dados aos “novos cristãos” (judeus), o que é deveras interessante, falar de voodoo como bruxaria pode, só não pode falar que judeu é bruxo, é fascinante essa maneira de conceituar as coisas!

Por fim, queremos falar diretamente aos simpatizantes dessa “linha”, vejam quanto estamos desmistificando a Bruxaria Tradicional, se querem ser “sábios” (sem essa torcida de time de futebol), leiam e reflitam sobre todos os conceitos aqui colocados, nada mais pedimos, nossa intenção é que todos sejam livres em pensamento, provendo apenas conhecimento.

Ovelhinha é quem segue sem sentido e sem conceito!


Ficamos extremamente contentes, quando ouvimos que a confusão vem da Grã-Bretanha, terra de Gardner e tantos outros...

Não entendemos ainda a proposta dita como "algo maior", como algo que venha acrescentar, onde se quer chegar com isso, bom...nós já sabemos, está na livraria junto dos diversos livros de capa bonita e conteúdo questionável, pois até o momento estamos falando de conceitos e não de uma instituição formada por um clero religioso, ou uma instituição antiga de bruxos em eras “paleolíticas”.

A resposta foi clara com relação à teologia, com antropologia, com sensatez, nós concebemos a feitiçaria em qualquer cultura, sabemos que existiam feiticeiros com todos os seus atributos e entendimentos, só não entendemos o porquê afastar todo o universo humano dessas pessoas (com base na crença pessoal de alguns poucos autores), como se as pessoas fossem apenas feiticeiros sem nenhuma ligação com origem, com sua cultura, com sua terra.

Como o leitor pode entender, nós não temos interesse nenhum na idade média, nem na moderna. Pensar que somente bruxos faziam feitiçaria é uma visão muito simplória que duvidamos que qualquer acadêmico, tenha o título que tenha, concorde com essa visão distorcida, com verborragia, com ânsia, com despeito, com muitas coisas que não devem ser citadas, para não sujar o texto.

Se você quer cultuar o diabinho, é um problema pessoal, se você quer vender gibis, problema de quem compra, mas não diga que isto é um fato histórico sem questionamentos, ou que esta linha de pensamento é a única coesa, pois nem coesa ela é.

Estamos já pouco interessados no que as pessoas acham ser bruxaria, para nós, que não temos essa necessidade obscura que alguns têm por títulos, é muita contradição e perca de tempo.

Nós vamos continuar escrevendo, conforme essas fábulas nos chegam, muito embora o público, já não tenha nem interesse, o que também achamos que virou rotina, e não tem sentido debater por algo sem base, sem conhecimento.


Jaime I (1.566–1.625). Rei da Inglaterra e da Irlanda (1.603-1.625), sendo, antes disso, rei da Escócia, com o título de Jaime VI (1.567-1.625).

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