Com o tempo notamos que o significado original das palavras se perdem e acabam trazendo outros significados, pois o idioma tem sua própria dinâmica e assim com o passar das décadas vão se agregando novas palavras e entendimentos.
A palavra Bruxaria tem diversos significados atualmente o que provavelmente na sua origem não trariam tantos atributos, hoje encontramos algumas referência à palavra bruxa como mulher feia, cultuadora do diabo, feiticeira de magia negra, madrasta malvada, esotérico, entre outras definições.
Dentro do campo religioso, entendemos que um bruxo é alguém dedicado a visão mágica de mundo, ligado às práticas de feitiçaria e oracular, contudo se pararmos por aqui estaríamos trazendo o mesmo significado para com um místico e se assim o fosse qual o benefício de dois rótulos para o mesmo significado? Então entra a segunda parte de atributos que traz uma visão mais específica que são crença e origem.
Crença, pois um bruxo observa o mundo de uma maneira mágica, contudo mesmo dentro da Magia existem formas diferentes de serem observadas, existe um caminho específico de crença, de valores, de costumes que o tornam um caminho belo e apaixonante e sua origem como etimológico é ibérico, contudo essa manifestação religiosa e seus relatos nasceram perante toda a Europa (agregado antropológico) diante de vários fatores históricos, folclóricos de base popular. Também entendemos que este nome migrou para outras localidades, contudo através do olhar daquele que migra (povo europeu) e traz com ele sua cultura e sua linguística rotulando outros aspectos religiosos tendo como base o seu vocabulário mesmo que no fundamento de culto em nada fosse parecido.
Como podem analisar houveram diversos momentos, desde migração do termo até a incorporação de novos atributos, se pensarmos hoje de forma leiga qualquer místico seria um bruxo, voltando na Era do Renascimento poderíamos dizer que seriam charlatões e pessoas com uma sócio patologia, na Era Medieval cultuadores do diabo e praticantes de feitiçaria de malefício e na Era Antiga uma forma de culto pagão.
Já na década de 60 tivemos um movimento ocultista, revolucionário por sinal, que foi chamado de Bruxaria Moderna, a Religião Wicca, observando as influências de seu criador Gerald Gardner, elas são ligadas as Ordens Iniciáticas Ocultistas da época, e assim através de estudos/ influências de seu fundador foi desenvolvido o sistema envolvendo o dualismo entre o feminino e o masculino, A Deusa e o Deus, também baseado em arquétipos que utilizam dos diversos panteões, porém sempre de forma dual.
Antes da Wicca, passando pelas demais eras e chegando a Era Antiga, não encontraremos nenhuma citação que existiu um culto centralizador de uma Deusa tal como não haverá um sistema de igual forma cultuado hoje na Wicca, apesar das diversas teses que levam em conta a questão que a maternidade era e é tida como algo sagrado, tanto no fator social quanto no fator mitológico, entretanto é necessário a ressalva de observar que tal como hoje o fato de se fazer artesanato não implica diretamente em culto religioso, pois dependerá de outros mecanismos arqueológicos para que com base cientifica e não exclusivamente pela fé se possibilite esta afirmação; bem como sabemos que os estudos científicos têm aumentado as nossas possibilidades diante da Era Antiga e quebrado muitos dogmas e misticismos sobre certas argumentações místicas, derrubando teses aos quais religiosos se apoiam, principalmente na relação de um culto homogêneo ou da ligação da Bruxaria para com o período Paleolítico, ou seja, a religião do homem (Homo erectus) na Era da Pedra Lascada (?).
Ainda teremos complicações etimológicas quando não se entende as palavras: religião, culto, paganismo, feitiçaria, magia, entre outros rótulos que na boca de leigos acabam se baseando em uma interpretação que foge a origem dos significados, tornando não apenas a comunicação truncada, mas gerando discussões que poderiam ter o mesmo sentido, contudo com expressões de interpretação que geram um entendimento oposto.
A Bruxaria na forma essencial, com um olhar religioso é apenas mais um dos muitos caminhos percorridos pela humanidade, com objetivos e filosofias diferentes e assim promovendo a diversidade de crença, entretanto tal como uma das crenças nativas cabe a nós termos propriedade e especialidade ao lidar com cada manifestação espiritualista e consequentemente todo o agregado antropológico ali contido, não decorrendo no erro do fundamentalismo religioso, da generalização, da influência de sua cultura social, dos seus anseios pessoais, somente assim, com um estudo pautado e sério conseguiremos definir com clareza qual caminho seguir, sem com isso tentar distorcer para que estes caminhos ancestrais sejam cabíveis em nossas crenças pessoais.
No entanto, nós do Conselho de Bruxaria Tradicional, respeitamos quaisquer crenças e interpretações, resguardamos o dever de respeitar a religiosidade alheia bem como o direito de sermos respeitados em nossos estudos e suas respectivas fontes, reconhecendo iguais e provendo conhecimento para àqueles que se adequam ao mesmo pensamento.
Nossos debates são sobre a Religião em si e não a visão pessoal baseada em uma vivência individual, não se debate crenças pessoais, se debatem matérias acadêmicas, se debatem questões de um mesmo segmento religioso.
A palavra Bruxaria tem diversos significados atualmente o que provavelmente na sua origem não trariam tantos atributos, hoje encontramos algumas referência à palavra bruxa como mulher feia, cultuadora do diabo, feiticeira de magia negra, madrasta malvada, esotérico, entre outras definições.
Dentro do campo religioso, entendemos que um bruxo é alguém dedicado a visão mágica de mundo, ligado às práticas de feitiçaria e oracular, contudo se pararmos por aqui estaríamos trazendo o mesmo significado para com um místico e se assim o fosse qual o benefício de dois rótulos para o mesmo significado? Então entra a segunda parte de atributos que traz uma visão mais específica que são crença e origem.
Crença, pois um bruxo observa o mundo de uma maneira mágica, contudo mesmo dentro da Magia existem formas diferentes de serem observadas, existe um caminho específico de crença, de valores, de costumes que o tornam um caminho belo e apaixonante e sua origem como etimológico é ibérico, contudo essa manifestação religiosa e seus relatos nasceram perante toda a Europa (agregado antropológico) diante de vários fatores históricos, folclóricos de base popular. Também entendemos que este nome migrou para outras localidades, contudo através do olhar daquele que migra (povo europeu) e traz com ele sua cultura e sua linguística rotulando outros aspectos religiosos tendo como base o seu vocabulário mesmo que no fundamento de culto em nada fosse parecido.
Como podem analisar houveram diversos momentos, desde migração do termo até a incorporação de novos atributos, se pensarmos hoje de forma leiga qualquer místico seria um bruxo, voltando na Era do Renascimento poderíamos dizer que seriam charlatões e pessoas com uma sócio patologia, na Era Medieval cultuadores do diabo e praticantes de feitiçaria de malefício e na Era Antiga uma forma de culto pagão.
Já na década de 60 tivemos um movimento ocultista, revolucionário por sinal, que foi chamado de Bruxaria Moderna, a Religião Wicca, observando as influências de seu criador Gerald Gardner, elas são ligadas as Ordens Iniciáticas Ocultistas da época, e assim através de estudos/ influências de seu fundador foi desenvolvido o sistema envolvendo o dualismo entre o feminino e o masculino, A Deusa e o Deus, também baseado em arquétipos que utilizam dos diversos panteões, porém sempre de forma dual.
Antes da Wicca, passando pelas demais eras e chegando a Era Antiga, não encontraremos nenhuma citação que existiu um culto centralizador de uma Deusa tal como não haverá um sistema de igual forma cultuado hoje na Wicca, apesar das diversas teses que levam em conta a questão que a maternidade era e é tida como algo sagrado, tanto no fator social quanto no fator mitológico, entretanto é necessário a ressalva de observar que tal como hoje o fato de se fazer artesanato não implica diretamente em culto religioso, pois dependerá de outros mecanismos arqueológicos para que com base cientifica e não exclusivamente pela fé se possibilite esta afirmação; bem como sabemos que os estudos científicos têm aumentado as nossas possibilidades diante da Era Antiga e quebrado muitos dogmas e misticismos sobre certas argumentações místicas, derrubando teses aos quais religiosos se apoiam, principalmente na relação de um culto homogêneo ou da ligação da Bruxaria para com o período Paleolítico, ou seja, a religião do homem (Homo erectus) na Era da Pedra Lascada (?).
Ainda teremos complicações etimológicas quando não se entende as palavras: religião, culto, paganismo, feitiçaria, magia, entre outros rótulos que na boca de leigos acabam se baseando em uma interpretação que foge a origem dos significados, tornando não apenas a comunicação truncada, mas gerando discussões que poderiam ter o mesmo sentido, contudo com expressões de interpretação que geram um entendimento oposto.
A Bruxaria na forma essencial, com um olhar religioso é apenas mais um dos muitos caminhos percorridos pela humanidade, com objetivos e filosofias diferentes e assim promovendo a diversidade de crença, entretanto tal como uma das crenças nativas cabe a nós termos propriedade e especialidade ao lidar com cada manifestação espiritualista e consequentemente todo o agregado antropológico ali contido, não decorrendo no erro do fundamentalismo religioso, da generalização, da influência de sua cultura social, dos seus anseios pessoais, somente assim, com um estudo pautado e sério conseguiremos definir com clareza qual caminho seguir, sem com isso tentar distorcer para que estes caminhos ancestrais sejam cabíveis em nossas crenças pessoais.
No entanto, nós do Conselho de Bruxaria Tradicional, respeitamos quaisquer crenças e interpretações, resguardamos o dever de respeitar a religiosidade alheia bem como o direito de sermos respeitados em nossos estudos e suas respectivas fontes, reconhecendo iguais e provendo conhecimento para àqueles que se adequam ao mesmo pensamento.
Nossos debates são sobre a Religião em si e não a visão pessoal baseada em uma vivência individual, não se debate crenças pessoais, se debatem matérias acadêmicas, se debatem questões de um mesmo segmento religioso.
Entendendo os Artefatos sem Misticismos!
A Vénus de Willendorf é uma estatueta com 11,1 cm de altura representando estilisticamente uma mulher, descoberta no sítio arqueológico do paleolítico situado perto de Willendorf, na Áustria.
Foi desenterrada a 8 de Agosto de 1908, pelo arqueólogo Josef Szombathy.
Foi desenterrada a 8 de Agosto de 1908, pelo arqueólogo Josef Szombathy.
Pouco se sabe sobre a origem, método de criação e significado cultural.
A Vénus não pretende ser um retrato realista, mas uma idealização da figura feminina. A vulva, seios e barriga são extremamente volumosos, de onde se infere que tenha uma relação forte com o conceito da fertilidade.
Christopher Witcombe, professor na Sweet Briar College, em Virgínia por exemplo, refere que "a identificação irónica destas figuras com Vénus satisfez de forma prazenteira alguns conceitos correntes, na época, sobre o que era o homem primitivo, sobre as mulheres e sobre o sentido estético". Outros autores têm alguma relutância em identificá-la como a deusa Mãe-Terra (Grande Mãe) da cultura europeia do Paleolítico. Alguns sugerem que a corpulência representa um elevado estatuto social numa sociedade caçadora-coletora e que, além da óbvia referência à fertilidade, a imagem podia ser também um símbolo de segurança, de sucesso e de bem-estar.
Os pés da estátua não estão esculpidos de forma que se mantenha em pé por si mesma. Por essa razão, especula-se que fosse usada para ser trazida por alguém em vez de ser apenas observada, podendo ser apenas um amuleto. Há ainda quem avance a hipótese de que poderia ser inserida na vagina, em rituais de fertilidade.
A Vénus faz parte da coleção do Museu de História Natural de Viena (Naturhistorisches Museum).
Portanto não existem evidências acadêmicas e sim teses com relação ao artefato, sendo assim, embora existam algumas teses, poderíamos também acreditar em ser apenas um artesanato decorativo primitivo sem vínculos religiosos.
Os pés da estátua não estão esculpidos de forma que se mantenha em pé por si mesma. Por essa razão, especula-se que fosse usada para ser trazida por alguém em vez de ser apenas observada, podendo ser apenas um amuleto. Há ainda quem avance a hipótese de que poderia ser inserida na vagina, em rituais de fertilidade.
A Vénus faz parte da coleção do Museu de História Natural de Viena (Naturhistorisches Museum).
Portanto não existem evidências acadêmicas e sim teses com relação ao artefato, sendo assim, embora existam algumas teses, poderíamos também acreditar em ser apenas um artesanato decorativo primitivo sem vínculos religiosos.
Cordialmente,
http://www.bruxariatradicional.com.BR