segunda-feira, 19 de março de 2012

BRUXARIA TRADICIONAL E O CASAMENTO PAGÃO

Temos pesquisado a origem do casamento pagão tendo como foco a idade antiga e a região Europa e como esses processos ritualísticos funcionavam nas Sociedades Antigas, no entanto a origem do casamento tal como conhecemos hoje advém da região romana em um processo de alteração da sociedade perante os costumes cristãos.  As primeiras referências mais enfáticas do período surgiram com as primeiras cerimônias religiosas com a presença de uma noiva! Sim, antes disso, as noivas não precisavam comparecer aos eventos cerimoniais, bastando cumprir um papel complementar na rotina matrimonial, o que incluía ter um lar seguro, a esposa (não necessariamente apenas uma) e, claro, uma prole.

O uso de guirlandas com flores (representando a felicidade) e espinhos para prender os cabelos (também para afastar os maus espíritos) e posteriormente o uso do véu provavelmente ligado à deusa Vesta (protetora dos lares) e que simbolizava a honestidade e a virgindade da noiva.

A origem da palavra:
Derivada da palavra "casa", o termo casamento é quando seguindo o mesmo modelo lexical de "patrimônio" (pater), mas usado na palavra matrimonio tem origem no radical mater ("mãe").
 
Troca de Alianças
O ritual da troca de aliança sela um vinculo de compromisso, seu formato em círculo, segundo algumas teses eram para definir um amor infinito, sem fim, e é colocado no dedo anular da mão esquerda porque acreditava-se que ali havia uma veia ligada direta ao coração. Também pode dar a visão ao ato de penetração sexual.
O que tudo indica o casamento na idade antiga era um contrato político envolvendo bens e política, e dentro dessa política gerar união de clãs e a preservação das terras.

Handfasting
Sua origem deriva de um costume escocês do século 17 (aproximadamente) da troca do tradicional tecido de lã e com padrões de tartan (símbolos xadrezes dos clãs escoceses) em cerimônia pública, esses tecidos eram amarrados formando uma espécie de corda que a partir disso mostrava a união das casas (clãs). Essa prática se tornou próxima das práticas atuais de casamento, embora ao invés dos tartan tradicionais escoceses a substituição por fitas.
O traçar de fitas/ cordas é algo comum à feitiçaria, servem também ao simbolismo de junção entre as partes magicamente. 

 

A Lei sobre o Casamento
Art. 1.515,  “O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.”.
Art. 1.516 – O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil. § 1° O registro civil do casamento religioso deverá ser promovido dentro de noventa dias de sua realização, mediante comunicação do celebrante ao ofício competente, ou por iniciativa de qualquer interessado, desde que haja sido homologada previamente a habilitação regulada neste Código. Após o referido prazo, o registro dependerá de nova habilitação. § 2° O casamento religioso, celebrado sem as formalidades exigidas neste Código, terá efeitos civis se, a requerimento do casal, for registrado, a qualquer tempo, no registro civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente e observado o prazo do art. 1.532.


Abraços Fraternos,

Ricardo DRaco