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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CONVITE: Festival Celta de Prelúdio de Verão / Beltane

O Conselho de Bruxaria Tradicional tem o prazer de divulgar o convite da CLÁN Dragones, Círculo Mágico de Bruxaria Tradicional Ibero-Celta, para o seu Festival das Fogueiras de Belenos, um final de semana em Juquitiba/ SP ao lado de nossa Casa Sede.


A CLÁN Dragones é uma das casas FUNDADORAS e GESTORAS do Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil.

Segue o convite e maiores informações através do email: cursos.bruxariatradicional@gmail.com





* O evento do dia 23 e 24 de novembro esta lotado, houve necessidade de abrir um novo evento que será nos dias 07 e 08 de dezembro (próximo final de semana).

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

E o Ritual de Samhain chegou, e para mim em especial, como o fechamento de um ciclo que carinhosamente chamei de Ano de Provações, ele começou com o termino de uma etapa de grupo e mudança de visão de trabalho, um processo que exigiu muita paciência e dedicação e que resultou em muitas bênçãos e vitórias.

Sempre gostei de trabalhar com grupos, acho que se aprende muito com os acertos e erros coletivos, mas aprendi que quantidade de pessoas não é o mesmo que qualidade de pessoas e que por mais que eu gostasse de ter muitas pessoas por perto, a verdade é que os desgastes e a qualidade do ensino passava a ficar comprometida.

E revendo todo esse processo e a correria que foi para assegurar projetos coletivos como o CBT (Conselho de Bruxaria Tradicional) diria que foi uma persistência que ajudou a muitas pessoas a encontrarem sua orientação religiosa, ao qual mostramos um caminho além do que hoje existe baseado no pão e circo, bem como damos a possibilidade de caminharem pela Bruxaria Tradicional de forma natural e abrangente, logicamente que quando se faz isso se desperta a inveja, a ambição e concorrência de oportunistas que na figura de salvadores dos pobres e oprimidos sobem em sua ignorância a agredir pessoas e instituições pelo simples sentimento de inferioridade e muitas vezes necessidade de ficar em evidência.

Um dia escutei a frase que a Bruxaria Tradicional não precisa de defensores, é verdade... Nunca disse o contrário, acredito que o grande tema nunca foi salvar a BT de picaretas, estes sempre vão existir, bem como pessoas perdidas e limitadas destinadas a não concretizarem nada a não ser blogs e encontros para “aborrecentes”; tal como diria um grande amigo: “-Estas pessoas são vitais para servirem de obstáculos para que grandes pessoas tivessem obras poeticamente conquistadas! “.

Pensava em tudo isso ao pegar a estrada na sexta-feira e que no fundo eu desejava um caminho diferente para que todos que um dia participaram conosco pudessem desfrutar desse momento de alegrias e crescimento, mas tudo tem que ser do jeito que tem que ser, essa foi a frase que conquistou meu coração neste festival de honra a ancestralidade e aos deuses do inverno.

Durante todo esse tramite me dediquei ao trabalho, não estava preparado, ou melhor, não me julgava preparado para entrar em contato com a ayahuasca, pois o meu caminho foi sempre ajudar aos que compareciam ao grupo, não achava certo fazer o meu trabalho e esquecer tudo e de todos, acho que por que também tinha perdido a fé nos homens e cansado de escutar reclamações, comecei a fazer tudo sozinho, da fogueira, a organização da cozinha, ritualística e tudo mais, embora os peregrinos, que hoje estão, sempre foram solícitos, mas diante de tudo isso, posso garantir que um homem pode tocar tudo sem soltar qualquer lamento pela quantidade de trabalho, os deuses são sábios e lhe dão a força ativa para que tudo seja sintonizado com o momento, não mais conto com “irmãos do fogo” ou “donas da cozinha”, aqui não há mais razão para titularidades que são como esterco para enaltecer egos e desrespeito, hoje acende a fogueira quem se sente digno de acendê-la com muita humildade e a permissão não vem de palavras ou títulos, vem de “olhares da alma”, do mesmo modo quem trabalha com o alimento se manifesta por consciência e por gosto e tem dado muito certo, as pessoas colhem prosperidade, respeitam o coletivo e se sentem parte de uma família unida por um objetivo comum, crescimento e a alegria de compartilhar.

Tomei meu chá de camomila já na noite fria de sexta-feira no sítio, silêncio e contemplação, e como é bom escutar o silêncio, sem gente tropeçando, rosnando uma para as outras ou homens rindo como pomba gira em festa de lebara!

No sábado as pessoas chegavam com sorrisos, saudades e novamente abraços sinceros e carinhosos, o prazer de rever novamente não apenas aprendizes, mas pessoas maravilhosas com o espírito de amizade e gratidão, vinham chegando e colocando suas oferendas, seus alimentos, e suas malas nos quartos de forma tranquila e madura, aos doentes deixavam por iniciativa própria as melhores camas e meu coração se encheu novamente de luz perante a consciência peregrina, despreocupado passei a observar melhor os trabalhos e me dedicar de forma mais intensa ao aprendizado, pois a gratidão é como a alegria de um pássaro que canta melodias sábias e todos sabem o momento de sentarem e apreciarem tais canções.

As palestras foram de encontro à necessidade dos peregrinos, sobre como funcionam as limpezas espirituais, como funciona um altar tradicionalistas, diferenciações de crença e religião, falamos sobre a ancestralidade, sexualidade, problemas pessoais e muitos outros assuntos que no círculo sentado perto da lareira ouvimos atento aos diversos depoimentos e relatos de guerreiros que nos deixaram emocionados e felizes por estarmos com pessoas vencedoras e que conseguiram lutar por suas vidas diante de momentos de saúde muito sérios, com certeza um tapa de realidade que transformaram nossos pequenos problemas cotidianos em poeira!

Lembro-me de dizer a uma delas que numa guerra eu gostaria de tê-la ao meu lado, guerreiros que tinham uma vivência riquíssima e que me senti agraciado perante suas presenças.


Ao entardecer havia dois discípulos a desempenharem a sua devoção da primeira roda, chamei aos dois que estavam de jejum há dois dias para...... (+ sobre o artigo).

Abraços Fraternos,
Ricardo DRaco

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

VÍDEO RETROSPECTIVA

Assista o vídeo da Retrospectiva CLÁN Dragones, fundadora e gestora do Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil.

Parabéns a todos os peregrinos deste belo caminhar, um vídeo, muitas boas lembranças!

ACESSE AQUI O VÍDEO RETROSPECTIVA OU ACESSE NOSSO CANAL DE VÍDEOS





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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fotos de Lughnasadh - Fevereiro 2013


Festival da Colheita realizado pela CLÁN Dragones em Fevereiro de 2013. Festival Celta de Lughnasadh que objetiva a preservação cultural e folclórica com foco nos estudos das crenças tradicionais antigas da península ibérica.

















segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Beltane dos Felinos, o fluir dos gatos.




Foram três meses de uma longa espera até que chegássemos novamente aos portais do verão. 


Lentamente a paisagem florida deu espaço para que o brilho do sol manifestasse plenamente a sua luz e o seu calor, enchendo ainda mais de vida tudo ao nosso redor, foi o tempo necessário para que assim na vida como na natureza, as flores cedessem lugar aos frutos, que agora enfim podiam ser colhidos. Frutos que representavam sonhos de uma vida e que dentro em breve poderiam ser divididos, através de uma boa notícia, com todos os fraternos que logo estariam reunidos, mais uma vez com alegria para dar as boas vindas a Bel.

Era este entendimento dos ciclos da vida que ocupava meu pensamento enquanto nos dirigíamos à cidade de Juquitiba, levados pelo som da música que tocava no carro, enquanto a estrada fazia com que tudo que era normal e rotineiro fosse ficando cada vez mais distante. 
Meu coração estava alegre pela recepção calorosa que tivera, de abraços e sorrisos e de gente com brilho no olhar, alguns ansiosos outros radiantes, todos de uma felicidade contagiante e leve, tão suave como a brisa que nos recebeu assim que chegamos ao local onde seria celebrado mais um beltane.

Já na entrada me surpreendi com a quantidade de lenha que havia sido gentilmente separada para nós. Sim, seria uma bela fogueira!!!

Rapidamente todos foram se acomodando, se organizando nos quartos, levando os alimentos para a cozinha e em pouco tempo havia uma mesa farta, digna de uma casa muito próspera e é assim que deve ser, posta com carinho para nossa primeira confraternização. Então nos apresentamos, conhecemos os novos peregrinos, ouvimos histórias sobre nossas raízes e sobre aqueles que vieram antes de nós.

Seguiu-se um período de repouso, para que todos se concentrassem, descansassem o corpo físico para o festejo que adentraria a noite, mas eu estava empolgada demais para dormir. A casa estava silenciosa, apenas os pássaros eram ouvidos cantarolando pela natureza e lentamente eu vi pela janela o entardecer dar lugar ao escuro da noite, anunciando que era chegada a hora de retirar os véus das realidades e ir dançar em outros mundos.

A fogueira foi acessa, os seres da floresta encantados com a luz dançavam ao nosso redor e convidavam para nos uníssemos a eles, em celebração. Ao passar pela fogueira, este mundo já não existia mais, eu estava de volta para casa, em comunhão com a floresta e em um mundo onde o significado da vida é alterado por completo. 

Do alto da copa de uma árvore, segurando num galho, um ser da natureza nos observava com ar brincalhão, cheio de graça, nos olhava e sorria, como se todo o tempo estivesse ali e apenas nós até então não pudéssemos vê-lo. Ele sorria e nos abençoava. E eu sorria de volta, grata e encantada com sua presença, com a imponência de sua figura. 

O fogo subia até onde ele estava, pulando nas folhas das árvores, querendo alcançar o céu. Meus olhos nada mais desse mundo viam, estavam absortos diante de tamanha beleza como era a dança de elementais na fogueira. E eles falavam comigo, me explicavam do grande poder ali contido e me diziam que eu poderia pegar aquela energia, desde que soubesse o que iria fazer com ela, desde que eu me comprometesse a utilizá-la em algumas realizações bem especificas.  O fogo estava vivo e eu podia ver milhares de seres nele, todos oriundos de uma fonte principal, da base da fogueira, mas com consciências independentes, que seguiam seu rumo ao céu... Eram trajetórias de vida, que me pareciam tão rápidas para o tempo como nós o entendemos, mas que faziam tanto sentido naquela realidade onde estavam.

Tive uma longa conversa sobre poder com a fogueira e com ela firmei um compromisso. Seu calor, a dado momento, fez com que todo meu corpo se revigorasse e me fez ter a sensação que meu sangue fervia, que meu corpo todo era liquefeito e essa água, cada vez mais quente jorrava de mim, ao ponto de lágrimas caírem abundantemente ao solo, eu tinha as mãos úmidas e muito quentes. Sentia como se fosse feita de água, sentia essa água escorrendo pelas minhas costas, descendo pela coluna, sempre potencializada pelo calor do fogo. Aquilo me fazia um bem enorme, fiquei um bom tempo aprendendo a controlar aquela energia, aprendendo a captar mais calor, a direcioná-la para pontos específicos, tudo sempre com a orientação da fogueira. Era este o aprendizado que eu pedira uma semana antes e que agora estava sendo me dado.

Passada esta conversa com a fogueira, fui então ser apresentada a uma suave e bela flor azulada que desabrocha pelas manhãs. 
Para ir ao seu encontro tive de engolir seus grãos terrosos moídos, que me fizeram lembrar a agonia que me dá ver qualquer terra seca e por isso a tomei acompanhada de muita água, o que me rendeu uma limpeza imediata. Ao sentir seu sabor terroso entendi que toda a dinâmica do meu aprendizado naquela noite seria em torno do meu elemento. E agora, o desafio era estar diante de coisas que eram opostas a minha essência.
Nada como uma boa limpeza para clarear as ideias... risos...

Antes de começar a minha conversa com a dita flor, fiquei observado a rainha conversar com os outros fraternos. 

Uns deles, demarcavam território como um animal feroz que não gosta de aproximações, em outros eu via a briga para manter em pé estruturas de pensamento há muito consolidadas, outros dançavam, outros se confrontavam com antigos inimigos, outros estavam tão longe... sentia-me feliz por ver tantas pessoas em busca por consciência. 

Num dado momento, um guardião pediu que eu o seguisse e me levou ao um lugar de grande magia, onde as árvores eram do tamanho de gigantes e uma acolhedora clareira aparecia após se cruzar um portal. Uma das árvores em especial, era conversadora e de grande sabedoria, gostava tanto de falar até um banquinho se prontificou a oferecer. 

Precisava compartilhar minha descoberta com outras pessoas, peguei o caminho de volta, escolhendo a linha de realidade certa onde pisar para conseguir voltar porque no solo muitas delas se misturavam e, estando de novo próxima a fogueira, convidei um felino a me acompanhar aquele mundo e com ele também veio um corvo que de pronto assumiu uma longa conversa com a antiga árvore que mencionei e por lá ficou sentado bom tempo. Por fim, a pedido da rainha, ainda levei lá uma nova peregrina que eu vi sufocada pela varanda, também até lá e vi sua energia mudando, seu coração se acalmando e como ele ficou bem mais confortável em um local aberto.

Pelas altas horas da madrugada, comecei a sentir um desajuste completo do meu corpo físico com meu espírito, a matéria me causava grande incomodo, eu estava lenta, muito lenta e não conseguia me sentir ao certo. Fui então aos poucos, bem lentamente migrando para uma realidade onde tudo era muito devagar... a passagem de tempo era diferente da nossa, toda minha velocidade felina não conseguia se manifestar lá, tudo corria em um ritmo muito próprio, muito lento. Isso me incomodava e eu tentava acelerar as coisas por lá. Então tive uma longa conversa com a flor azul sobre o ritmo do mundo, sobre o entendimento de que tudo obedece a uma ordem perfeita e nem sempre a velocidade dos acontecimentos é a minha velocidade, embora eu sempre queira que seja.  Foi uma conversa que me acalmou, que me deu paz, me fez perceber onde desacelerar para "conservar energia" e me desgastar menos com situações cotidianas... Por fim, a oportunidade de ficar em um local oposto ao que me é confortável foi um desafio muito interessante, um aprendizado muito bom.

A conversa se seguiu em alguns lugares muito longínquos, lembro-me de ter entrado em um local de muita claridade e seguido por ele, até bem longe e de repente, não sei ao certo quanto tempo depois, apenas sentir meu espírito, meu desajeitado ainda, encaixar de supetão de volta no meu corpo. Estava na cama essa hora, então me levantei de pronto e retornei ao salão. 
As luzes começavam a ser acessas, as pessoas começavam a voltar a este mundo, aos poucos estávamos todos aqui novamente. 
O alimento para o corpo físico era dado agora porque o alimento da alma já havia sido dado, saciando a sede de entendimento e de conhecimento de todos nós.

Os deuses estavam felizes, a terra estava abençoada e no meu coração a mais profunda plenitude estava presente. 
Gratidão era o meu sentimento mais veemente, gratidão por todas as conquistas que aquela roda tinha nos propiciado. 
Gratidão por não ter esmorecido nas dificuldades, gratidão pela generosidade da nossa casa, pela força dos nossos guerreiros, pela fé dos nossos protetores. Gratidão aos nossos ancestrais, que também felizes estavam ali conosco. E por poder vivenciar momentos tão especiais nesta existência!

E, o que mais dizer? que a roda continue girando! Temos muito trabalho a fazer!!!

Abraços fraternos,
Dani
Aprendiz do Círculo Mágico da CLÁN Dragones - Bruxaria Tradicional Ibero-Celta

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

BELTANE – Os Senhores da Terra part.1




“Bem vindos a minha Casa de Verão, dizia ele, o Senhor dos grandes Cascos!”

E chegamos aos portais de verão, depois de passarmos pela transmutação do inverno, do nascimento das flores na primavera, e diante de outros processos ao qual sempre me dediquei com a alma aberta, preparei mais um festival de nossa roda, o nosso belo Beltane, que foi dedicado a duas grandes divindades que foram responsáveis por nos ensinarem a transitar por este ciclo, ao Deus Belenos, senhor da comemoração, consagrador do período que clareou a nossa peregrinação com sua luz e despejou sobre nos as bênçãos de sua verdade ao qual nada se esconde e dá aos merecedores peregrinos um caminhar iluminado e prospero. Já a segunda divindade, pré-céltica e senhorio da floresta, onde seus chifres tocam o solo e o torna fértil e ordena sobre quem é digno de tomar a terra, aquele que anda pela floresta e integra tudo perante sua divindade, tocando aos filhos da natureza, coroando suas cabeças com coroas de chifres de caça e nas folhas verdes sacramentadas pelo toque dos elementais da mata. Saudamos a ti Cernunnos!

O INÍCIO
E o pré-ritual alcançava 1 mês de preparo, seguimos pela clareza do sol, e lá bebíamos da água fresca e do alimento acertado, sonhos e mais sonhos de verão, conectados estávamos aos mundos espirituais e ao lado dos deuses que passaram muitos conhecimentos e promoviam profecias e promessas que se concretizaram ao longo do mês, com grandes veracidade física!

Nossa casa novamente abençoada por peregrinos vívidos e interessados, cada um com suas buscas pessoais em uma fraternidade sincera e com objetivos comuns, alguns saiam de seus estados e cidades para se encontrarem previamente e poderem estar juntos pelo simples fato de vivenciarem um caminho belo e divino em sua essência. Alguns chegaram na quinta-feira em busca do conhecimento e interação e os trabalhos começavam antes mesmo do festival do final de semana! Grandes aprendizados, grandes vivências e direcionamentos.

A minha bela caverna, hoje renovada de energias, as estrelas brilhavam em seu teto como nunca e a estrela de prata se fazia presente em cada canto, o altar ao norte, o chão revelava em suas cores as águas primordiais de nossa essência, cultuada em diversas culturas como o nascimento de tudo, o som, o perfume dos elementais, e tudo estava equilibrado, claro e aconchegante!

E aos poucos eles chegavam com suas mochilas na quinta, outros na sexta e outros no sábado, entretanto todas as pessoas traziam em seus rostos o sorriso, a alegria de compartilhar com verdade este caminho tradicionalista, não usavam títulos, não se mostravam melhores que os outros, e no clima de liberdade e nos abraços sinceros nos reunimos em uma grande caravana para um novo sítio na cidade de Juquitiba. Seguimos em vários carros a pegar a belíssima estrada com paisagens arborizadas, ansiosos por chegar ao local!

Entramos em uma estrada de terra e não demorou muito a adentrarmos em um paradisíaco sítio, bem cuidado e com belas paisagens, alguns não viam a hora de entrar na piscina, outros estavam desejosos de sentarem a mesa diante da quantidade de alimentos ofertados, diversos pães, tortas, doces, sucos e chocolates digno das refeições hoteleiras! Nos quartos estavam camas com colchões confortáveis! A beleza do local geraram diversos elogios! Fiquei bastante contente com o local, mas mais contente ainda com a energia das pessoas e da interação que sentimos verdadeiramente que estávamos em casa.

Chegando ao local dividimos as pessoas nos cômodos, arrumamos os alimentos na cozinha e nos prontificamos a fazer a fogueira, toda a madeira já estava recolhida, troncos e mais troncos o que facilitou nosso trabalho, era tanta madeira que subia até o peito de um homem de estatura mediana! Ficamos imensamente agradecidos, a noite prometia!

E todas as pessoas interagiam com as funções sem precisarem ser "reconhecidas", elas simplesmente faziam com carinho e muito amor e conseguimos fazer tudo com tamanha sinergia que tínhamos muito mais tempo para realizar a transmissão do conhecimento, tirando dúvidas, entrando nas questões profundas, ah não posso esquecer-me do altar que maravilhosamente se concretizou de um modo tão belo e simples que não era necessário tantos adornos, a energia emanava tudo o que se pode esperar de um altar abençoado e diante dele fizemos nossas preces, nossas contemplações e nossas rodas de conversas conscientes e espiritualizadas! A lareira que aquece era provedora da luz de Belenos.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

BRUXARIA TRADICIONAL: O Casal Evangélico

Saiu mais um novo artigo da CLÁN Dragones, sobre pontos além da percepção comum, será que devemos seguir por este caminho? Vejam o artigo na integra em:
http://clan-dos-dragones.blogspot.com.br/2012/10/bruxaria-tradicional-o-casal-evangelico.html




Um dia estava andando pelas ruas próximas da Av. Santo Amaro em São Paulo e vivia um momento meio tenso, procurava um local para tomar um suco e quem conhece aquela região sabe o quanto é complicado ter um local legal para dar uma relaxada, na maioria é boteco mesmo, daqueles que vendem ovos em conserva e torresmo com pinga, estava afim de ficar num local mais tranquilo e numa pequena rua vi um modesto Café Book, achei interessante e adentrei no local, algo naquele local era diferente, tinha alguns jovens lendo livros, um computador desligado, duas senhoras bem simpáticas no balcão e quando fui ao banheiro o senhor que estava preste a entrar me deu a vez.... Bom... meus caros leitores, devo confessar que não estou acostumado a ver gente tão educada normalmente, pois em uma metrópole, vive todo mundo correndo como se fosse uma competição de patins, e ainda por cima juntaram todos os educados em apenas um local!


CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL NO BRASIL

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Europeus colonizaram antes de Indígenas


Livro polêmico diz que europeus colonizaram América antes de indígenas

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Estudos Botânicos utilizados pelos Celtas



Estudos sobre Ervas, vários artigos sobre o conhecimento das plantas e suas atribuições mágicas.

"O visco era uma espécie muito cultuada entre os celtas, retirada de forma ritualística representava a união entre a terra e o céu, entre a morte e a vida, para os celtas era a chave que abria para o Outro Mundo." Leia mais sobre o Artigo!

CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL NO BRASIL

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

BRUXARIA TRADICIONAL: Achismos e Vertentes


Os "Achismos" e o que as pessoas consideram como vertente dentro da Bruxaria, um artigo polêmico com relação ao que se pensa e rotula!

"Tenho para mim que dar mais elementos e conceitos para que as pessoas reflitam sobre sua caminhada seja, de forma genérica, extremamente perturbador, no fundo elas precisam colocar tudo na mesma panela e acrescentado temperos como ego, ilusão e necessidades emocionais para depois ser exteriorizado como uma vertente de bruxaria e adquirir a propaganda de se estar comendo algo inovador e delicioso, quando na verdade esse prato nunca saciou e nunca irá saciar um peregrino da espiritualidade, sendo muitas vezes apenas um paliativo de aceitação segmentada social.

E sobre as pessoas falarem que bruxaria é coisa do Diabo, que tem bruxaria boa e ruim, que tem bruxaria cristã o que pensa a respeito? Digo que ...." LEIA MAIS AQUI








Cordialmente,
http://www.bruxariatradicional.com.br