Dia 17 de Março é marcado pela celebração em honra de LIBER PATER, Deus Romano do Êxtase, do Vinho e da Fertilidade, equivalente ao helénico BACO ou DIONÍSOS.
Neste dia, as mulheres idosas, agindo como sacerdotisas de LIBER PATER, usavam grinaldades de hera e faziam bolos de mel e azeite (os chamados «libia»), oferecidos aos viandantes, em pequenos altares, em honra do Deus referido. Faziam-se procissões a santuários em diversos pontos da cidade, sendo nesses santuários colocadas efígies, as quais eram depois atiradas ao rio Tibre, durante os festivais de Maio.
A Liberalia era considerada a primeira grande festa do ano novo sacral. Assenta na ideia de Liberdade (Liber), a qual tinha, para os Romanos, quatro sentidos:
- liberdade em relação (isto é, contra) ao mal;
- liberdade em relação aos fardos:
- liberdade em relação às aflições;
- liberdade em relação à loucura juvenil.
Neste dia, as mulheres idosas, agindo como sacerdotisas de LIBER PATER, usavam grinaldades de hera e faziam bolos de mel e azeite (os chamados «libia»), oferecidos aos viandantes, em pequenos altares, em honra do Deus referido. Faziam-se procissões a santuários em diversos pontos da cidade, sendo nesses santuários colocadas efígies, as quais eram depois atiradas ao rio Tibre, durante os festivais de Maio.
A Liberalia era considerada a primeira grande festa do ano novo sacral. Assenta na ideia de Liberdade (Liber), a qual tinha, para os Romanos, quatro sentidos:
- liberdade em relação (isto é, contra) ao mal;
- liberdade em relação aos fardos:
- liberdade em relação às aflições;
- liberdade em relação à loucura juvenil.
Um desenvolvimento da celebração trouxe a homenagem religiosa a LIBERA, consorte de LIBER, dividindo os dois o domínio da semente, respectivamente, feminina e masculina.
No campo, uma cerimónia rústica consistia em transportar pelas terras um enorme falo, para incentivar a fertilidade e proteger as colheitas dos males. Depois, uma matrona virtuosa colocava sobre este falo uma grinalda.
No campo, uma cerimónia rústica consistia em transportar pelas terras um enorme falo, para incentivar a fertilidade e proteger as colheitas dos males. Depois, uma matrona virtuosa colocava sobre este falo uma grinalda.
Fonte: Tautalos da Lealdade Sacra
Texto interessante!
ResponderExcluirAdoro Baco, bora beber vinho hj?rs
ResponderExcluirInteressante similaridade com o paganismo!
ResponderExcluirMe lembrou a intenção da tese de terceiro ano de um peregrino! Daria uma tese interessante se não ficasse pelo caminho! rs
ResponderExcluirNO REINO DE BACO
ResponderExcluirSaboreia a delícia e doçura
No render da prova
Acentua o paladar de candura
Na juventude da vinha nova.
Néctar de lágrima decantada
Maravilha de colheita seleccionada
Afinado, pleno ou capitoso
Com grau e aroma delicioso.
Tranquilo ou fortificado elegante e natural
Meio-doce ou meio-seco, licoroso ou adamado
Encorpado, doce, macio ou frutado
Minho, Douro, Alentejo, Ribatejo, mas Nacional.
Tinto; bastardo, alvarelhão, touriga ou trincadeira
Branco; encruzado, malvasia, bical ou uva-de-cão
È bom, saboreado, bebido bem acompanhado
Mas tenham atenção, bebam com moderação.
interessante a cultura de alguns povos, sempre cerceados pela fertilidade e sexualidade, este é um tema muito ocorrente de modo geral, entre a história da humanidade
ResponderExcluirSão prática tão bonitas e cheias de significado!!!
ResponderExcluirMe fez lembrar, tanto o texto como o comentario acima, de que pensei em fazer a tese de terceiro ano sobre mitologia e tradiçoes., quem sabe eu não acabe realmente fazendo-a.
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