O Conselho de Bruxaria Tradicional traz mais um artigo para elucidar as questões tradicionais nos Balcãs, para quem tiver interesse em conhecer mais esta fabulosa região e sua religiosidade mágica tal como o CBT volta a colocar como "culto a divindade" o termo religião e que vai de encontro ao paganismo e suas crenças campesinas, retirando a visão teológica cristã do culto ao diabo.
Os Balcãs por Marina Abramovic, uma nativa falando sobre a sua região.
A artista, ganhadora do Leão de Ouro na Bienal de Veneza, em 1997.
Uma das pioneiras da performance, a artista Marina Abramovic, leva a sua mais recente exposição Balkan Erotic Epic, com curadoria de Adelina von Fürstenber.
A artista que pesquisava os limites físicos e mentais do corpo volta-se a partir da segunda metade da década de 1990, afetada pelos conflitos dos Balcãs, sua terra de origem (Belgrado, Iugoslávia, 1946 ), para as questões da Sérvia e Montenegro.
Uma das pioneiras da performance, a artista Marina Abramovic, leva a sua mais recente exposição Balkan Erotic Epic, com curadoria de Adelina von Fürstenber.
A artista que pesquisava os limites físicos e mentais do corpo volta-se a partir da segunda metade da década de 1990, afetada pelos conflitos dos Balcãs, sua terra de origem (Belgrado, Iugoslávia, 1946 ), para as questões da Sérvia e Montenegro.
Balkan Erotic Epic (2005) é parte da grande retrospectiva, Balkan Epic, apresentada pela
primeira vez em janeiro de 2006, no Hangar Biccoca, em Milão. Em Balkan Epic, a cultura
pagã da região balcânica é foco central da investigação de Abramovic. A mostra revela como o erotismo, por meio de rituais descobertos pela artista em manuscritos da região, estava profundamente enraizado na cultura sérvia desde os tempos medievais. Esses textos apontam como os órgãos sexuais – femininos e masculinos – representavam para os camponeses instrumentos de cura, de prevenção de doenças, de fertilidade, uma forma de comunicação com os Deuses. “Pensei que seria bem interessante encenar estes rituais que nunca foram encenados anteriormente - existem apenas descrições - para compreender como os observamos atualmente, e tentar conectar este entendimento bastante primordial da sexualidade à compreensão atual”, ressalta Abramovic.
Balkan Erotic Epic é formado por uma instalação de sete vídeos, nos quais a artista retoma
esses rituais pagãos sob um olhar contemporâneo. Há homens vestidos em trajes tradicionais, com ereção, olhando para a câmera. “São imagens que falam de orgulho nacional, energia muscular e energia sexual, como uma causa para a guerra, para desastres, mas também para o amor”, assinala. Há homens copulando com a terra, como se fossem amantes, mulheres massageando os seios enquanto contemplam o céu, encharcadas pela chuva, cobertas de lama, com a vagina abertamente exposta para a terra.
Localização e menção antropológica da questão dos Bálcãs
Indícios arqueológicos concluíram que a região é habitada desde o ano 200.000 A.C. pelas culturas Aurignacaian e Gravettian. A cultura neolítica foi desenvolvida a partir do ano 7000 A.C., entre essa cultura, estava uma arte cerâmica decorada. A partir do ano 3500 A.C, a região foi colonizada por semi-nômades provenientes das estepes russas, e posteriormente por povos da Europa central. A região pertenceu a vários povos, como persas, gregos, romanos, bizantinos e otomanos.
Povos como sérvios, búlgaros e magiares, também conseguiram estabelecer pequenos impérios na região, contudo, não contiveram o avanço do Império Otomano, que estenderam seu império à região na segunda metade do Século XIV.
Programa De Mestrado Em Arqueologia Dos Balcãs
CURIOSIDADE
Paraíso - uma parte de abundância no centro dos Balcãs, que desde aquele tempo leva o nome de Bulgária. Situado em um cruzamento de caminhos onde dão nome a antigas civilizações, Bulgária prova sua imagem multi-facetária aos que procuram algo diferente e emocionante. Em suas terras nasceu o mito de Dionísio e Orfeu é o país de Espartaco e Tangra, de Cirilo e Metodio, sem esquecer que Bulgária segue guardando os vestígios de seis diferentes civilizações: trácia, eslava, proto-búlgara, romana, bizantina e otomana.
Bulgária é chamada de "A Porta do Oriente" e é o lugar onde convivem cidades-museus, ruínas, cidades modernas, praias douradas, estações de verão, bosques e jardins.
Bulgária, um dos países menores da Europa, é o país das encantadoras vozes da ópera e do folclore, do cordial recebimento de sua gente, do mar tíbio, das verdes montanhas, das planícies, das fontes termais e dos numerosos monumentos, alguns declarados patrimônio mundial pela UNESCO.
Cordialmente,
Conselho de Bruxaria Tradicional no Brasil
http://www.bruxariatradicional.com.br
Estando em uma sociedade que vulgariza o sexo, que transforma corações e sentimentos em artigos de consumo, em meros números da agenda telefônica para momentos de carência ou provas de virilidade, é de fato, muito interessante ler um artigo como este, onde a sacralidade do sexo é evidênciada como fonte primária de criação, de uma forma tão livre, como tem mesmo de ser. Inspirador, com certeza.
ResponderExcluirSim Yellow Cat, vulgarizam de tudo, mas aqui em nosso blog nós buscamos trazer mais elementos, curiosidades e pontos de vista tradicionalista, promovendo artigos e pessoas que agregam conhecimento. Tivemos até, veja só, um comentário de um bispo católico de Cedamusa, muito embora respeitamos a todas as religiões, chega a ser não muito coeso alguem que é de outra religião falar de Bruxaria! rsrsrsrs Mas o importante é fazer com que as pessoas leiam mais, se intelectualizem e não fiquem presas a uma visão única e esotérica.
ResponderExcluirRicardo, é um homónimo. Não se aches tão importante em pensar que um bispo da igreixa católica iria estar a ler seu blog.
ResponderExcluirVistes a última dos indomados? A pomba-gira da bruxaria basca, no livro do pae-mór deles, o sr. Nicholaj Frisvold?
Vocês, bruxos tradicionais, são hilariamente patéticos!
Saludos!
Então Fernando Rifan, não tenho nada contra indomado algum, alias acredito que muitos artigos que chegam, quando não ofensivos, geram bons textos e controversias que podemos dar nosso parecer, tanto que não focamos em pessoas, focamos sim na ideologia/ religiosidade. Não me acho importante por um bispo acessar este blog, que não é meu e sim do CBT, mas já que me citou...somente achei interessante usar de um homónimo católico e mesmo assim despejar tanto ódio por pessoas que vc nem conhece, mas por fim, cada um é livre para escrever e interpretar do modo que desejar. Eu também acho patético algumas ações, principalmente virtuais, tal como discussões tolas em comentários. Faz o seguinte... dá sua opinião lá no blog do autor da pomba-gira basca, eu não tenho nada com isso! rsrsrsrs
ResponderExcluirOpinião foi dada, meu caro senhor. Agora quero ver se tens cojones para afrontares pessoalmente a eles, ou se tens medo de que o diabo deles venha puxar-te os pés as noite?
ResponderExcluirOpinião dada, opinião respeitada, sobre o Diabo, isso não faz parte de minhas crenças. Com relação a afrontar, bom meu caro, sou uma pessoa de opinião, guardo meus cojones para as mulheres. Grato por sua visita.
ResponderExcluirÉ curioso ver alguém questionar a coragem de outro quando ele mesmo se esconde atrás de um perfil falso, criado apenas para encher os "cojones"!!! rsrsrs
ResponderExcluirPois é Lua, seria falta de bom senso? As pessoas devem entender que colocar uma visão diferente não é ofender uma outra perspectiva ideológica. Existem "fieis" para todo tipo de filosofia, seria muito mais útil pensarmos em uma sociedade ocultista voltada a entender a teologia do que um torneio entre inimigos. Além do mais não criticamos as Artes Mágicas ou a Feitiçaria seja qual for, apenas acreditamos que Feitiçaria é diferente de Bruxaria, e que Bruxaria é Pagã, algo que para nós esta muito claro. Fora esta questão, que para nós é base ideológica, cada um que siga cultuando o que acha que deve fazer, seja rezando a missa e a noite fazendo voodoo, seja lendo borra de café ou cultuando o panteão africano na Wicca. Para nós esta tudo certo, so não venham dizer que fazemos a mesma coisa e temos o mesmo nome, pois isso também já é demais... De resto aceitamos críticas desde que sejam respeitosas, ninguem é livre de crítica e muitas podem estimular mais ainda o estudo, agora abrimos um espaço para interação e não para rebeldia pré-adolescentes, vandalismo ou bullying.
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