A história da tortura registra muitos instrumentos em forma de sarcófago antropomorfo com pregos em seu interior, que, ao fechar-se a porta, penetravam no corpo da vítima. O exemplo mais conhecido foi a chamada "donzela de ferro" de Nuremberg, exemplar do final do século XV, reprodução aperfeiçoada de exemplares mais antigos. O aparelho foi destruído quando Nuremberg foi bombardeada, em 1944.
A Dama de Ferro era aplicada aos autores de crimes contra o Estado, que não fossem de lesa-majestade, e também nos casos de mulheres adúlteras e de jovens ou viúvas que não mantivessem sua castidade, entretanto, encontrou sua maior utilidade como instrumento de interrogatório em casos específicos de mulheres suspeitas de bruxaria ou comércio com as forças do Inferno. Nesse caso do interrogatório, era usada especialmente em mulheres, pois julgava-se que estas poderiam suportá-la melhor que outros métodos e por deixar poucas ou nenhuma marca visível, sendo, além disso, praticamente garantida a confissão da acusada.
É difícil separar a lenda dos fatos quando se fala de tal instrumento, pois restaram poucas descrições da época, e a maioria do material publicado baseia-se em investigações distorcidas do século XIX, opiniões fantasiosas e românticas e testemunhos não oculares e exagerados. Ao contrário do que se costuma afirmar, a Dama de Ferro raras vezes era usada numa execução intencional (embora, sem dúvida, o condenado pudesse, devido a um lamentável infortúnio, morrer asfixiado em seu interior).
A primeira referência confiável a uma execução com a Dama de Ferro reporta-se a 14 de Agosto de 1515, se bem que o instrumento já fose utilizado, comprovadamente, há uns dois séculos. Nesse dia, um falsificador de moeda foi aí introduzido e as portas fechadas lentamente, pelo que as pontas afiadíssimas lhe penetraram nos braços, na barriga, e no peito, nas pernas em vários lugares, na bexiga, nos olhos, nos ombros e nas nádegas, mas não suficiente para o matar, e assim permaneceu a gritar e lamentar-se por vários dias, após os quais morreu.
É provável que os cravos fossem desmontáveis e de vários tamanhos, de modo que pudessem colocar-se em vários orifícios no interior do aparelho, tornando-se mais ou menos cutilantes, segundo as exigências da sentença.
Referência Bibliográfica
KRAMER, Heinrich & SPRENGER, James. Malleus Maleficarum – O Martelo das Feiticeiras – Os Instrumentos de Tortura da Santa Inquisição
Cordialmente
Conselho de Bruxaria Tradicional
http://www.bruxariatradicional.com.br/
O Conselho é uma Instituição que objetiva a fraternidade entre grupos que buscam interação, cooperação e conservação das crenças anteriores ao cristianismo na Europa, chamadas assim de Crenças da Floresta. Suas bases são o paganismo, o politeísmo, a conservação e resgate de tradições e consequentemente a ancestralidade. O Conselho não visa lucros, sendo assim uma Sociedade de Mistérios e Filantropia.
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Confesso que passo mal lendo relatos de torturas. Até onde vai a insanidade humana? Prazer? Quão vil é o ser humano!
ResponderExcluirÉ de arrepiar!
ResponderExcluirtb confesso que passo mal vendo e lendo sobre essas torturas... me dá coisas no estomago...
ResponderExcluirA famosa Iron Maiden...
ResponderExcluirPosso ser sincero? Não me surpreendo com tais relatos, imagino que deve ter sido horrendo, mas para a mentalidade das pessoas da época, é até esperado...
Graças aos deuses que o mundo está evoluindo e espero que continue assim...
em vista doque eu já vi na net a donzela de ferro era dos males o menor,existia intrumentos de tortuta muito piores que essa denzela de ferro..............
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