Vae Victis!

El bótin de Breno
Pintura de Jamin que representa o saque
celta de Roma. Museo de Bellas Artes, La Rochelle

Em 18 de Julho de 390 a.C. um exército romano foi vencido por uma orda gala que após a vitória saqueou Roma. Por Tito Livio, sabemos que a tribo dos gauleses havia se mudado para o norte da Itália em busca de terras para instalar-se, e que iniciou uma guerra com uma cidade etrusca de Clusium (a moderna Chiusi), que solicitou a ajuda de Roma.

Roma então decidiu intervir, enviando embaixadores e soldados que tomaram partido pelo bando etrusco, e num combate singular mataram um dos chefes gauleses. A ira destes foi tal que decidiram destruir Roma e estabelecer-se em suas terras. Num afluente do Tibre (El Alia) ocorreu uma batalha que amargou a derrota das tropas romanas, que acuadas fugiram para Veyes, deixando Roma indefesa. Os gauleses invadiram e saquearam a cidade, exceto o Capitólio, onde uma pequena guarnição montou resistência.

Várias tentativas de assalto fracassaram, em especial uma que marcou a lenda do líder Breno, quando ao tentar ascender o monte durante a noite os gauleses foram denunciados pelos gritos e estardalhaço dos gansos sagrados do templo de Juno Moneta, alertando os romanos sitiados.

Representação de Breno e o declarado Vae Victis!

Chegou-se a um acordo: Os romanos pagariam um resgate de 1.000 libras de ouro para os gauleses, em troca de sua retirada. Ao pesar o ouro, o chefe romano descobriu que os pesos eram falsos e se queixou ao líder gaulês Breno. Numa ação que o imortalizaria para a história, Breno adicionou sua espada aos pesos e respondeu: Vae Victis! (Ay de los vencidos!).

Em sua retirada os gauleses foram surpreendidos pelo General Camilo, que refez o exército derrotado, derrotou e espantou aos invasores. Mas a derrota de Roma seria lembrada como um dos momentos mais tristes de sua história, acabando-se por incomporar no calendário romano como dies funestus.

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Fontes:
LOS CELTAS: Guerreros Indómitos de la Edad del Hierro - Ramón Álvarez Arza. Universidad de Barcelona.

Cordialmente
Conselho de Bruxaria Tradicional
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